AJUDAS TÉCNICAS
O Centro Comunitário apoia dezenas de pessoas através do Centro de Ajudas Técnicas. No entanto, as solicitações são frequentemente superiores ao material disponível. Ao longo dos anos têm existido doações pontuais, que se têm revelado importantes para conseguirmos dar resposta a mais pessoas, que por motivos de saúde tanto necessitam deste apoio. Acreditamos que poderá haver muito material guardado, sem uso, ao qual as pessoas não sabem que destino dar. Neste sentido surgiu a campanha “Se para si não é necessário… entregue no Centro Comunitário”. Esta é uma forma de (re)aproveitar os próprios recursos existentes na comunidade. A Instituição conta assim receber diversas ajudas técnicas tais como canadianas, cadeiras de rodas, andarilhos, tripés, camas articuladas.
Por outro lado, a Amarsul tomou a iniciativa de anunciar a oferta seis cadeiras de rodas, seis camas articuladas com colchão tripartido e seis colchões de pressão alternada (material novo). O Centro de Ajudas Técnicas foi constituído há sete anos com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Quint'Antiga
Domingo dia 21 de Março realiza-se no Parque da Vila a “Quint’Antiga” uma Feira de Antiguidades e Velharias promovida pelas autarquias (Câmara Municipal de Sesimbra e Junta de Freguesia da Quinta do Conde). A intenção das autarquias é que este evento (tal como o outro que com as mesmas características, dá pelo nome de “Cond’Art” e se realiza no primeiro domingo de cada mês) passe a animar o espaço nos terceiros domingos do mês. A feira decorre das 10 às 18 horas, até Abril. Entre Maio e Setembro, o horário é alargado até às 20 horas.
5.º Convívio de Pioneiros
Está marcado para dia 28 de Março de 2010, o “5.º Almoço Convívio dos Pioneiros e Famílias Residentes na Quinta do Conde há mais de 25 anos.” O 1.º Convívio realizado em 2006, constituiu um êxito assinalável e, de acordo com a organização, “vão manter-se as linhas essenciais do passado”. A Comissão Organizadora é constituída pelos mesmos quatro elementos (António Lopes, Daniel Amaro, António Narciso e Vítor Antunes). O local volta a ser a Quinta da Valenciana (no concelho do Seixal porque não há na área da freguesia da Quinta do Conde um espaço capaz de receber o número esperado de convivas). As inscrições estão abertas em vários estabelecimentos e entidades. Foram endereçados convites a várias entidades. A organização conta com o apoio das autarquias, do comércio local e da comunicação social. A Quinta do Conde é um aglomerado populacional com 30 mil habitantes, sede da freguesia com o mesmo nome e, por reunir os quesitos necessários foi elevada a Vila em 1995. Não obstante, tem génese recente. Até ao início dos “anos setenta” era um imenso pinhal. A ocupação humana do território está ainda muito viva na memória de quantos nela participaram, daí o desafio concretizado pela primeira vez em 2006: um convívio entre os moradores mais antigos, aqueles que enfrentaram os problemas da falta de água, de electricidade, de escolas, de telefones, da distribuição domiciliária da correspondência, da assistência médica ou social… Estes moradores têm histórias comuns, umas mais dramáticas, outras caricatas, histórias essas que são agora recordadas com nostalgia. Em 2006 reuniram-se muitos deles (mais de 450) e o resultado foi um espectacular convívio. Tem sido assim desde então e é isso que se pretende repetir em 2010.
Opções Participadas
Decorreu dia 23 de Janeiro na cave da Junta de Freguesia uma reunião promovida pela Câmara Municipal de Sesimbra com a população da Quinta do Conde para escolher as obras a incluir no Plano de Actividades do Município (GOP) para o ano em curso, no âmbito da iniciativa “Opções Participadas”.
Recordamos que em Junho do ano passado se realizaram doze foros territoriais, que decorreram em vários locais das três freguesias do concelho, tendo a Câmara Municipal promovido agora, quatro reuniões alargadas com a população. Estas reuniões serviram para concluir o processo das OP para 2010.
O modelo das Opções Participadas foi posto em prática pela autarquia em 2006 e pretende envolver os munícipes na decisão de execução de pequenas obras de proximidade, com vista à melhoria das condições nos seus locais de residência.
CENTRO COMUNITÁRIO DA QUINTA DO CONDE
Foram hoje empossados os associados do Centro Comunitário da Quinta do Conde eleitos para administrar a Instituição nos próximos três anos. Cinco mulheres e dez homens vão dar o melhor de si para que “a obra” tenha continuidade. Não se trata de nenhum sacrifício, conforme foi afirmado pelo presidente da Direcção empossado, porque se disponibilizaram a tal e o prémio é o reconhecimento dos associados, dos utentes, dos trabalhadores, da sociedade em geral que vê o Centro Comunitário da Quinta do Conde como uma Instituição de referência, não apenas na freguesia ou no concelho mas, também, a nível distrital. A continuidade da “obra” passa pela manutenção da sustentabilidade, no quadro dos novos desafios a que a Instituição está sujeita e por tudo fazer para que o financiamento do Lar de Idosos não seja esquecido por quem tem essa obrigação, o Estado. Tal como destacou o presidente empossado, para cumprir com êxito o seu desiderato, o Centro Comunitário deve continuar a ponderar minuciosamente cada uma das decisões, sendo certo que há algumas que requerem, além da necessária sensibilidade, também muita prudência, como é o caso da gestão dos recursos humanos.
A FORÇA DE ACREDITAR
A iniciativa privada sempre acreditou na Quinta do Conde. A centralidade e a acessibilidade da localidade, somadas ao empenho das autoridades autárquicas a partir do início de 1977, deixavam poucas dúvidas ao quanto sucesso da Quinta do Conde, não obstante a génese ilegal. É claro que também aqui há, ainda hoje, "os velhos do restelo" sempre prontos a valorizar os acidentes, os aspectos menos positivos e as excepções como se de regra geral se tratasse. Observou-se isso mais uma vez na Assembleia de Freguesia de 29 de Dezembro. O que surpreende é ser o PSD local a protagonizar esta postura de desencanto, desalento, e desânimo, nada conforme a prática do sector privado e a prática do PSD nacional, quer quando está no governo quer mesmo quando está na oposição ... A conclusão mais fácil para justificar esta atitude do PSD local é a de que ele próprio, PSD, ainda anda à procura de um caminho, de um rumo, de uma motivação...