Quinta do Conde brilha em atletismo

Uma equipa de atletismo constituída recentemente na Quinta do Conde já vence provas aqui ao lado no competitivo concelho do Seixal. Dia 25, na Cruz de Pau os 22 atletas da equipa quintacondense MGBOOS arrecadaram o primeiro lugar e a satisfação era enorme. Note-se que o treinador desta equipa é o professor de educação física Eduardo Silva, que embora seja mais conhecido na Quinta do Conde pela sua dedicação à implementação e divulgação da prática de hip-hop, foi na sua juventude praticante de atletismo de nível apreciável.

Exectivo da Freguesia

Após a posse de sexta-feira, o Executivo da Freguesia passou a ser constituído por Vítor Antunes (Presidente), Clara Salvador (Secretária), Francisca Rosa (Tesoureira), Luís Seixo (Vogal) e António Lopes (Vogal).
A Assembleia de Freguesia ficou com a seguinte composição: Carlos Dias (Presidente), João Valente (1.º Secretário), Anabela Ferreira (2.ª Secretária) Fernando Patrício, Afonso Esteves e Isabel Pereira, (CDU); Manuel Moiteira, Faustino Marques e Genoveva Purificação (PS); José Anselmo e Germano Barros (PSD); José de Matos (AMCS); e Sandra Cunha (BE).

Arquitecturas

A arquitectura é uma das áreas que mais espaço proporciona à criatividade. A Quinta do Conde tem muitos exemplos e experiências, sendo que, por faltar formação técnica de base à maioria dos seus autores avultam os exemplos negativos. Em alguns casos, o sonho virou mesmo pesadelo. Nuns casos porque aquilo que se idealizou não contou com as características do terreno ou da região. Noutros casos porque a criação ia evoluindo em simultâneo com a construção, sem olhar ao sentido prático… Enfiam, há na Quinta do Conde uma panóplia de exemplos curiosos da arquitectura “clandestina”. A moradia da imagem ao lado, de características raras, foi construída perto de um extenso loteamento ilegal (longe da Quinta do Conde) na Costa Vicentina.

Vítor Antunes

NOVOS AUTARCAS TOMAM POSSE

Na sequência das eleições de 11 de Outubro, que ditaram uma clara vitória da CDU, para os órgãos autárquicos de Sesimbra, destacando-se nestes a Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde que desde a sua criação, em 1985, sempre havia sido tutelada pelo Partido Socialista, vai realizar-se dia 23 de Outubro, às 21h00, na Junta de Freguesia da Quinta do Conde, a posse dos novos autarcas da Freguesia. Dia 28, no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra, serão empossados os eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal.

VENCEU O POSITIVISMO

"A Quinta do Conde está diferente. Mudou, para melhor, nos últimos anos. Mas pode mudar mais, se nos unirmos em torno dos objectivos comuns, designadamente por uma Quinta do Conde com mais e melhor saúde; mais segura; mais justa e mais igualitária; mais cooperante e mais solidária; com mais escolas e melhor ensino; com mais espaços verdes e melhores equipamentos; uma Quinta do Conde onde crianças, jovens, adultos e idosos se sintam bem e da qual todos nos possamos orgulhar."
Foi assim que a candidatura da CDU à Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde se apresentou. Pela positiva e pela afirmação dos valores e potencialidades da nossa terra e das suas gentes.
Terminadas as eleições e contados os votos, observou-se uma vitória clara da CDU. Se houve vencedores também houve derrotados e esses foram o miserabilismo, o desânimo e a prostração, associados a significativa dose de mefistofélico ardil.

ACREDITAR NO FUTURO

Independentemente do resultado das eleições para os órgãos das autarquias locais que estão a decorrer, importa reter, da campanha eleitoral que precedeu a votação de hoje e no que concerne à Quinta do Conde, duas posturas distintas: Observámos uma postura pessimista e miserabilista encabeçada pela direita (PSD) e estrema esquerda (BE) e uma postura de reconhecimento pelo trabalho realizado, perspectivando o futuro com confiança, protagonizada pela CDU.
Dos primeiros, uns falavam em “dignificar a Quinta do Conde”, logo eles os que dizem e escrevem reiteradamente “Aqui vamos nós…! Esquecidos até quando?”, pouco mais fazendo que lamentar a sorte. Já os outros afirmam ver(?) “Sesimbra sempre com outros olhos”. E na verdade vêem! Vêem com olhos vendados, que é como quem diz, não vêem nada. Ou, melhor dizendo, não querem ver, nada do que foi feito nas últimas três décadas, por isso continuam a dizer e a escrever “Na Quinta do Conde falta tudo.” Se alguém lhes diz que não é bem assim, passam do oito ao oitenta e perguntam. “Então a Quinta do Conde já tem tudo?”…
A atitude optimista da candidatura da CDU foi justificada na evolução que a Quinta do Conde registou nas últimas três décadas. Neste contexto, impõe-se reconhecer a atitude vanguardista da Câmara Municipal de Sesimbra que ao abrir uma delegação na Quinta do Conde, deu um sinal claro de envolvimento e comprometimento no processo de recuperação urbanístico que começava a dar os primeiros passos. E a verdade é que, nestas três décadas, com especial enfoque nos últimos quatro anos, a Quinta do Conde progrediu ao ponto de se tornar ela sim o centro nevrálgico da região, deixando para trás localidades centenárias como Azeitão e Coina.
Houve tempos em que a atracção das regiões limítrofes se confinava às compras nas grandes superfícies comerciais mas hoje já não é só isso. No Parque da Vila é frequente encontrar residentes de outras freguesias; a programação cultural já atrai pessoas; o Cartório Notarial da Quinta do Conde realiza muito trabalho para o exterior; percentagem significativa de comerciantes da Quinta do Conde reside nas freguesias contíguas. Acresce que ainda ontem (dia 10 de Outubro) se realizou em Sesimbra, no Cine-Teatro Municipal o “3.º Encontro dos Sons de Sesimbra” com as participações do Grupo Coral A Voz do Alentejo na Quinta do Conde, Grupo de Cavaquinhos da Quinta do Conde, Batucadeiras de Coração Aberto e grupo de hip-hop MG BOOS. Este espectáculo provou que o anunciado futuro da Quinta do Conde já está presente.
Vítor Antunes

Diga lá como foi esta, Dr. Louçã!

De acordo com a agenda enviada à comunicação social pelo Bloco de Esquerda, este partido marcou para dia 4 de Outubro às 17h30 uma “arruada na marginal de Sesimbra e entrega do prémio betoneira de ouro, com Francisco Louçã, Carlos Macedo e outros candidatos (encontro no largo junto à Fortaleza de Santiago)". Acontece que a CDU tinha no site e divulgou oportunamente junto da Comunicação Social a agenda que previa às 15h00 “arruada no Comércio Local – Marginal de Sesimbra, com a presença dos candidatos CDU aos Órgãos Autárquicos de Sesimbra” Os candidatos e apoiantes da CDU (bem mais duma centena e incluindo os três membros CDU do executivo camarário) concentraram-se junto à Praça da Califórnia, de onde saíram cerca das 16h00, percorrendo toda marginal até ao Hotel do Mar regressando pelo mesmo percurso. A mole humana da CDU passava pelo Largo da Marinha pelas 17h20, seguindo pela Rua da Fortaleza e quando chegou perto da sede da Sociedade Musical Sesimbrense houve quem avistasse, cerca de cem metros à frente (para nascente) cinco bandeiras do Bloco de Esquerda. A CDU prosseguiu a sua marcha mas quem estava atento estranhou o sumiço repentino da pretensa “arruada do Bloco de Esquerda”. Poucos minutos depois, cerca das 18h00 e já próximo da Praça da Califórnia, alguns candidatos do BE desciam em passo acelerado a avenida, em sentido oposto ao da rota da CDU. Facilmente se concluiu que a arruada do Dr. Louçã se limitara a um curto percurso, feito por uma dezena de pessoas empunhando as tais cinco bandeiras. A promessa de entrega da betoneira de ouro ao Município não se concretizara em nenhum dos três largos próximos da Fortaleza.

Não obstante os factos descritos anteriormente, testemunhados por centenas de sesimbrenses, o Dr. Louçã conseguiu, numa fuga para a frente, posar pateticamente para uma fotografia com o candidato do BE à Câmara de Sesimbra, não como prometido no largo junto à Fortaleza; nem às 17h30, mas sim na Avenida dos Náufragos, bem às escondidas dos sesimbrenses.

Como classificar esta atitude do homem que quando fala dos adversários raramente o faz sem recorrer a epítetos grosseiros e demagógicos. Na verdade, é cada vez mais notório que tanto o Dr. Louçã, como o BE não passam de criações artificiais de alguma comunicação social. E é para estes que "os políticos da moda" encenam. Quando terminarem a missão que lhes está destinada, aparecerão novos políticos e novas modas para proporcionar mais balões de oxigénio ao poder dominante. Até lá, o Dr. Louçã “vive o momento!”

UMA CAMPANHA ELEITORAL

Uma campanha eleitoral, vivida na primeira pessoa, aporta momentos únicos, inesperados e inesquecíveis. Descobrir o sentido de algumas frases; perceber a origem de algumas reacções; responder com nexo a alguns pedidos, constitui um permanente desafio ao candidato. Quando dizem que nos conhecem e nos trocam o nome; quando afirmam a propósito de determinado folheto acabado de sair da gráfica que o têm lá em casa há mais duma semana; quando condicionam o voto à resposta positiva e imediata a um problema que nem sequer é competência do titular do cargo cuja eleição está em disputa; ou quando, em resposta à pergunta se vai votar ouvir “ontem não tive tempo mas vou ver se arranjo um bocadinho para ir lá manhã ou depois”; quando isto acontece, o melhor mesmo é sorrir e seguir em frente. Testes à verticalidade e independência do candidato surgem sob a forma de chantagem de onde menos se espera, como por exemplo quando um pretenso amigo diz “resolva isso antes das eleições porque lá em casa são quatro votos” - “se não me resolve isto até às dez horas vou chamar a TVI”...
Outra nota curiosa é a transfiguração dos candidatos durante a campanha eleitoral. As posturas, as acções e as afirmações surpreendem. Acontece até haver pessoas por quem nutrimos algum respeito, respeito este que de repente se perde, quando o candidato, nessa pele, se transforma em mentiroso, mal-educado ou provocador. Não obstante a vontade de levar a mensagem ao maior número possível de eleitores, a ansiedade quanto à receptividade da mensagem e o frenesi próprio da campanha eleitoral, cremos não haver justificação para tal transfiguração.
O registo destas notas “a quente” não impede nem reduz a oportunidade duma apreciação mais ponderada em momento mais sereno.
Vítor Antunes

A ORDEM DOS PARTIDOS NO VOTO

Nas eleições autárquicas de dia 11 de Outubro vão ser eleitos os seguintes órgãos: Câmara Municipal através de um boletim de voto de cor verde-claro; Assembleia Municipal, através de um boletim de voto amarelo; e Assembleia de Freguesia, através de um boletim de voto branco. No concelho de Sesimbra concorrem seis forças políticas à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e à Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde. Nas freguesias de Castelo e de Santiago, apenas concorrem quatro forças políticas: CDU, PS, PSD e BE. Junta-se imagem do voto para a Assembleia de Freguesia, sendo que a ordem é igual para os três órgãos: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia.

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

Têm direito a voto, nas eleições para os órgãos das autarquias locais: Os cidadãos portugueses recenseados em território nacional; Os cidadãos da U.E. não nacionais do Estado Português; Os cidadãos de países de Língua Oficial Portuguesa com residência legal em Portugal há mais de dois anos - Brasil e Cabo-Verde; Outros cidadãos estrangeiros com residência em Portugal há mais de 3 anos, desde que nacionais de países que, em condições de reciprocidade, atribuam capacidade eleitoral activa aos portugueses nele residentes (actualmente, Argentina, Chile, Islândia, Noruega, Perú, Uruguai e Venezuela).

JERÓNIMO DE SOUSA NA QUINTA DO CONDE

A Voz do Alentejo na Quinta do Conde foi ontem pequena para todos quantos pretendiam apoiar a CDU e jantar com Jerónimo de Sousa. Inicialmente previsto para 250 pessoas, mais alguma “folga” para inscrições de última hora, acabou por acontecer tal afluência que quase provocava a ruptura. Muitos, percebendo que não havia lugar, facilitaram indo embora, outros esperaram pacientemente e jantaram em segunda ronda. Imperou a compreensão e a tolerância, caso contrário… Nem os pedidos de desculpa ou as promessas de maior rigor no futuro seriam ouvidos.

Matematicamente? Não!

Quando se quer destacar algo ou alguém e escasseiam os adjectivos recorre-se a truques onde a avaliação, comparação e critérios são nulos, ou à vontade do freguês. Por isso se diz que fulano é melhor jogador de berlinde do mundo; que a aldeia tal é a mais portuguesa; que o animal tal é o maior amigo do homem... E ninguém contesta, porque não há elementos que comprovem o facto ou o contrário. Foi assim que a Quinta do Conde se tornou no “maior bairro clandestino da Europa…”
Recentemente, tornou-se frequente dizer que a Quinta do Conde é a freguesia que (em percentagem) mais cresce em Portugal. Esta afirmação, ao contrário das outras, é sustentada pelos números dos Censos de 2001. Antes era a Comissão de Utentes da Saúde da Quinta do Conde a afirmar que esta Freguesia era a que mais crescia no Distrito de Setúbal e justificava com os números anualmente actualizados do recenseamento eleitoral. Quando ouvimos de “políticos da moda” dizer (e escrever) que a Quinta do Conde é “a segunda freguesia mais populosa do nosso país” ficámos curiosos e fomos pesquisar. Observámos (em 27 de Setembro de 2009) que a Algueirão-Mem Martins (Sintra) tem 48.179 eleitores; Odivelas tem 47.115; Santa Maria dos Olivais tem 44.555 eleitores; São Sebastião (Setúbal) com 43.066; Paranhos (Porto) com 42.236; Amora (Seixal) 41.834; Rio Tinto (Gondomar) 41,319; São Domingos de Rana (Cascais) 39.428; Benfica (Lisboa) 37.238; e Marvila (Lisboa) 36.939. Matematicamente, com 17.515 eleitores, a Quinta do Conde está muito distante do pódio. Ainda se os tais “políticos da moda” dissessem tratar-se da segunda freguesia mais populosa em “gente simpática”, talvez se arranjasse modo de justificar…

Campanhas eleitorais

O exercício da acção partidária é uma actividade que não está, nos tempos que correm, em alta. Atrair jovens é objectivo por todos anunciado mas, quando chega o momento de formar listas lá vem a lenga lenga da inexperiência, da imaturidade e lá vão os jovens para lugares ineligíveis. Esta prática é menos acentuada na CDU e os resultados vêm-se nas campanhas eleitorais, com destaque para as campanhas eleitorais das "autárquicas" onde as da CDU são habitualmente mais animadas, mais coloridas, mais alegres...

Em Sesimbra, os elevados níveis de participação, somados aos predicados antes descritos, transformam a campanha em festa, como se viu este domingo na Marginal de Sesimbra. A "concorrência", não obstante os anúncios espalhafatosos, limitou-se aos "serviços mínimos".

Um ideal... Uma bandeira...


É NECESSÁRIO DESCER TÃO BAIXO?

Dia 28 de Setembro, na Junta de Freguesia da Quinta do Conde realizou-se um debate que reuniu os seis candidatos à presidência da Junta de Freguesia da Quinta do Conde. O rescaldo das eleições para a Assembleia da República que haviam decorrido na véspera e os escassos dias que faltavam para as eleições “autárquicas” acrescentou nervosismo e irracionalidade àquilo que se presumia ser uma apresentação de propostas, ideias ou projectos e a capacidade que cada candidato teria para os implementar.
Uma das tiradas mais infelizes da sessão foi produzida por José Anselmo, candidato do PSD, que acusou Vítor Antunes de “viver às custas do povo pois sempre foi empregado da Câmara”. Independentemente do nível de tal afirmação, produzida por quem no período áureo do 25 de Abril cobrava à Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde, enquanto dirigente desta, as horas das reuniões que realizava em Sesimbra pelo preço hora de electricista, importa saber é se a pessoa em causa – Vítor Antunes - desempenhou com competência as funções de que foi incumbido. E nesse capítulo, a outorga de uma medalha de mérito municipal, aprovada por um executivo de maioria adversa àquela que publicamente sempre defendeu, fala bem por si.

O assunto merece uma reflexão mais aprofundada mas de momento só nos ocorre uma pergunta: É necessário descer tão baixo?

Sem escrúpulos

O trabalho, a dedicação e a disponibilidade de Augusto Pólvora têm vindo a ser reconhecidas pelos habitantes da Quinta do Conde, independentemente das opções partidárias que cada um possa ter. Esta opinião positiva tem vindo a crescer ao ponto de se generalizar a frase de que o Augusto Pólvora está a fazer um bom trabalho. E apontam exemplos: As escolas, o Parque da Vila, os asfaltamentos, …
Abreviando, para facilitar e familiarizar, o povo retirou metade do nome. Ficou apenas Augusto e aí surgiu a "oportunidade" para outro Augusto. A este, e a alguns por este, bastou passar-se por ser o autor da construção das escolas, do Parque da Vila, dos asfaltamentos, etc., para muitos acreditarem! É surpreendente o número de pacatos apanhados neste conto do vigário. A verdade, como o azeite, virá sempre a cima. Neste caso, a aposta do cuco, é que seja suficientemente tarde!

PROGRAMA ELEITORAL

A CDU começou hoje a distribuir o programa eleitoral para as freguesia do concelho de Sesimbra. No caso concreto da Quinta do Conde a capa é ocupada com uma foto dos dez primeiros canditados. Tem sido assumido publicamente que os cinco primeiros (Vítor Antunes, Francisca Rosa, Luís Seixo, Clara Salvador e Fernando Patrício) constituirão o executivo, caso a CDU vença com força suficiente para isso e Carlos Dias (Casal do Sapo) será o presidente da Assembleia de Freguesia. Caso o resultdo seja diferente (vitória relativa ou não vitória), os candidatos também já deixaram claro que respeitarão a decisão dos eleitores e, integrarão a Junta ou a Assembleia consoante o resultado. Renunciar ao mandato não está nas previsões de nenhum deles.