FELIZ ANO NOVO 2010

ALEMÃO ein gutes neues Jahr / prost Neujahr
ALSACIANO e glëckliches nëies / güets nëies johr
ARABE عام سعيد (aam saiid) / sana saiida
ARMENO shnorhavor nor tari
AZERI yeni iliniz mubarek
BASCO urte berri on
BÓSNIO sretna nova godina
BRETÃO bloavezh mat / bloavez mad
BÚLGARO честита нова година (chestita nova godina)
CASTELHANO feliz año nuevo
CATALÃO bon any nou
CHINÊS xin nian kuai le / xin nian hao
CORSO pace e salute
CROATA sretna nova godina
CHECO šťastný nový rok
DINAMARQUÊS godt nytår
INGLÊS happy new year
ESTONIANO head uut aastat
ESLOVACO šťastný nový rok
ESLOVENO srečno novo leto
FRANCÊS bonne année
GALEGO feliz aninovo
GEORGIANO გილოცავთ ახალ წელს (gilocavt akhal tsels)
GREGO kali chronia
HEBREU שנה טובה (shana tova)
HÚNGARO boldog új évet
ISLANDÊS farsælt komandi ár
INDONESIO selamat tahun baru
IRLANDÊS ath bhliain faoi mhaise
ITALIANO felice anno nuovo, buon anno
JAPONÊS akemashite omedetô
COREANO seh heh bok mani bat uh seyo
KURDO sala we ya nû pîroz be
LATIM felix sit annus novus
LITUANIANO laimingų Naujųjų Metų
LUXEMBURGUÊS e gudd neit Joër
MACEDONIA Среќна Нова Година (srekna nova godina)
MALTÊS is-sena t-tajba
MONGOL shine jiliin bayariin mend hurgeye (Шинэ жилийн баярын мэнд хvргэе)
NORUEGUÊS godt nyttår
PERSA سال نو مبارک (sâle no mobârak)
RUSSO Новым Годом (S novim godom)
SERVO srećna nova godina / Срећна нова година
SUECO gott nytt år
SUIÇO ALEMÃO es guets Nöis
TAHITIANO ia orana i te matahiti api
TIBETANO tashi delek / losar tashi delek
TURCO yeni yiliniz kutlu olsun
UKRANIANO novym rokom

RIO COINA



O Rio Coina nasce próximo da aldeia de Parral (Parque Natural da Arrábida, município de Sesimbra) e desagua no estuário do Tejo, perto de Coina (Barreiro). Desde a nascente até quase à foz separa os concelhos de Sesimbra e Setúbal, sendo o único curso de água permanente no concelho de Sesimbra. Em parte do seu percurso apresenta significativa erosão das margens, consequência da prolongada ausência de intervenção no sentido da limpeza do leito e consolidação das margens.

Sabe-se que, de acordo com a Lei 58/2005 (Lei da Água), a limpeza e desobstrução das linhas de água é da responsabilidade dos proprietários das respectivas margens, fora dos aglomerados urbanos, e da responsabilidade dos municípios nas áreas urbanas. Consequentemente, a responsabilidade é dos vários proprietários que com o Rio confinam. Todavia, havendo necessidade duma intervenção de fundo, que deverá incluir em alguns troços a correcção do percurso do Rio, deverá haver ser estabelecida uma parceria que inclua proprietários, autarquias e Governo, através da Administração da Região Hidrográfica do Tejo.
As acções de limpeza realizam-se preferencialmente nos meses de estio, consequentemente devem desde já iniciar-se as diligências para reunir as partes interessadas.

ALBERTO ARAÚJO



Assinalou-se este mês o centenário do nascimento de Alberto Emílio de Araújo, destacado intelectual e dirigente comunista, nascido em Almada a 14 e Dezembro de 1909, numa família de comerciantes. Esta origem social permitiu-lhe estudar, ao contrário da esmagadora maioria das outras crianças e jovens da sua idade, licenciando-se em Filologia Clássica e Estudos Camonianos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Começou muito cedo a sentir os problemas de saúde que o afectaram toda a vida, tendo estado dois anos internado num sanatório na Guarda.
Destacou-se desde jovem pela sua viva inteligência e empenho no estudo. Em meados dos anos 30, tornou-se dirigente do PCP, trabalhando com o então Secretário-geral, Bento Gonçalves.
No final de 1935, Bento Gonçalves e todos os membros do Secretariado do PCP foram presos. Como viria a acontecer tantas e tantas vezes na sequência da repressão da ditadura, o Partido chamou vários militantes a assumir as mais altas responsabilidades. Alberto Araújo, jovem professor de 26 anos, foi chamado ao Secretariado do Comité Central, ficando responsável pela imprensa e pela propaganda.
Ao mesmo tempo que mantinha a sua actividade legal como professor, Alberto Araújo assumia a responsabilidade do Avante.
Preso em 1937, foi enviado para o Tarrafal. Libertado em Dezembro de 1945, regressou a Almada com a saúde completamente arrasada, encontrando ainda forças para participar em actividades culturais e democráticas.
No dia 19 de Março de 1955, com 45 anos, Alberto Araújo morreu no hospital de S. José, em Lisboa. Três dias depois, o seu funeral em Almada, nas palavras de outro notável almadense, Romeu Correia, foi uma impressionante manifestação popular.
100 anos depois do seu nascimento, a memória de Alberto Araújo permanece na toponímia da cidade de Almada, na placa que assinala a casa onde nasceu bem como no busto no jardim com o seu nome, colocado por “subscrição pública” por homenagem popular.


PONTE DE NEGREIROS

Ponte de Negreiros, Ribeira de Negreiros, Fonte de Negreiros, Herdade de Negreiros, são designações que têm em comum o termo Negreiros cuja origem dificilmente se determinará em absoluto, não obstante o peso da tese que associa o nome à escravatura, seja através da pretensa existência de um porto de desembarque de escravos (e consequente navegabilidade da Ribeira pelo menos até ao local da Fonte) seja através da aquisição da Herdade com dinheiros provenientes do comércio de escravos.
Independentemente da origem do nome importa agora observar é a Ponte de Negreiros tal como ela era na primeira metade do século passado. No final da década de setenta realizaram-se obras, que na Ponte propiciaram a passagem (cruzamento) de dois veículos pesados em simultâneo e na EN10 com a criação e asfaltamento de bermas até aí inexistentes.

IMPRENSA LOCAL NO SEU MELHOR


RECORDAR, REVIVER...


Domingo, 20 de Dezembro, a Junta de Freguesia da Quinta do Conde recebeu os membros inscritos na Associação de Amigos dos Veículos Antigos e Clássicos que participaram no Convívio de Natal por ela organizado. O resultado foi uma interessante exposição de veículos antigos nas imediações da Junta de Freguesia e um desfilar dessas mesmas viaturas pelas ruas da nossa Vila. Oportunidade para recordar, reviver e relembrar episódios curiosos a propósito desta ou daquela marca. No meio duma dezena de “minis”, de meia dúzia de “carochas”, lá estava marcas como Rolls Royce, “Chevrolet”, Ferrari, Mercedes, Volvo, Austin, BMW, Datsun, …

SAHARA OCIDENTAL


A causa a que Aminetu Haidar deu agora maior visibilidade, a ocupação do Sahara Ocidental por Marrocos tem apenas algumas décadas. O território foi colonizado pela Espanha desde 1884 e abandonado por este país em 1975. Nessa ocasião, acordos estabelecidos entre a Espanha e países vizinhos levaram à divisão do território por Marrocos e pela Mauritânia, sendo que este país não resistiu à luta que a Frente Polisário lhe moveu. Em Fevereiro de 1976 foi proclamada a República Árabe Saharaui Democrática administrada por um governo no exílio em Tindouf, na Argélia. Este país foi reconhecido por 66 nações.
O Sahara Ocidental tem área de 286.000 km² e a principal cidade é a capital, El Aaiún. Trata-se duma região árida, situada junto à costa noroeste de África, constituída por desertos pedregosos ou arenosos. Nos dispersos oásis há, embora escassos e pobres, alguns campos de pastagem. Possui uma das maiores reservas pesqueiras do mundo e as maiores jazidas de fosfatos do mundo, além de jazidas de cobre, urânio e ferro. Talvez isto explique o interesse de Marrocos

AMINETU HAIDAR: UM NOME, UMA IMAGEM



Ao regressar dos Estados Unidos, onde fora receber o Prémio Coragem Cívica da “Train Foundation”, Aminetu Haidar escreveu nos documentos de embarque “Sara Ocidental” e ao chegar ao aeroporto de El Ayoun, as autoridades marroquinas retiraram-lhe o passaporte e obrigaram-na a embarcar num avião com destino a Lanzarote, nas Canárias (Espanha). Neste aeroporto Aminetu Haidar recusou um passaporte espanhol (porque isso significava na prática perder a sua própria nacionalidade), recusou pedir perdão ao Rei de Marrocos, e recusou muitas outras exigências em troca do muito pouco que exigia: regressar ao seu país, à sua casa, abraçar a mãe e os filhos. Ao fim de 32 dias de luta intensíssima e dramática a força da razão (e a coragem de dar a vida por ela) venceram as razões da força. O regime marroquino, ditadura disfarçada de multipartidarismo, vergou-se à vontade da cidadã saharauí, que sobrepôs a tudo a luta do seu povo pelo direito a viver livre e independente na sua própria terra. O mundo conhece mais uma heroína.

CRIME OU ACIDENTE?



Esta madrugada, pouco depois das cinco horas, uma viatura ligeira estacionada no lado esquerdo da Avenida Humberto Delgado (sentido sul norte) começou a arder. A GNR apercebeu-se da ocorrência, accionou o alarme para que os proprietários das viaturas que estavam próximas as retirassem evitando maiores proporções. Entretanto, o fogo alastrou a outra viatura, tendo esta, não obstante o desnível, caso haja, ser imperceptível, começou a andar emitindo, segundo um dos presentes, ruídos estranhos e intermitentes, semelhantes aos de um motor de arranque. A viatura imobilizou a sua marcha lenta no lado oposto da via quando embateu em duas outras que estavam estacionadas, tendo as quatro ardido totalmente. Acidente ou um criminoso acto de vandalismo são as duas hipóteses para a ocorrência.

FORA DE HORAS



A primeira sessão de trabalho da Assembleia Municipal de Sesimbra (depois da posse) tinha uma extensa lista de assuntos que fez prolongar o debate até depois das três horas da madrugada. O 21.º assunto da ordem de trabalhos previa: “Exposição de munícipe sobre AUGI 18 – Pinhal do General.” A Assembleia tomou conhecimento da deliberação de Câmara ocorrida três dias antes, que havia aprovado dar uma última oportunidade à Comissão de Administração do Pinhal do General para que convocasse a assembleia. Das intervenções que a propósito se produziram notou-se a vontade de alguns em valorizar a intervenção da Assembleia em detrimento daquela que a Câmara havia produzido, levando alguém a questionar sobre o que é que a Assembleia tinha sugerido que a Câmara não tivesse feito antes. E aquilo que foi apontado como a grande virtude do trabalho da Assembleia (foi dito que pela primeira vez havia sido explicado ao munícipe que a delimitação não continha irregularidades) foi desmentido pelo munícipe que prosseguiu e prossegue com a mesma lenga-lenga. Discutia-se isto às três da manhã!!!

GINÁSTICA NA QUINTA DO CONDE

Realiza-se dia 20 de Dezembro no Pavilhão Municipal da Quinta do Conde o Torneio de Natal de Ginástica Aeróbica. A prova é organizada pela Federação de Ginástica de Portugal, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra.
Trata-se da primeira competição nacional de ginástica aeróbica da presente época desportiva, disputada nas categorias individual feminino, masculino, pares mistos, trios e conjuntos, nos escalões infantil (8-10 anos), juvenil (11-14 anos), Júnior (15-17 anos) e sénior (+18 anos), das 1ª e 2ª Divisões.
Paralelamente realiza-se o Encontro Nacional, evento que integra a reunião anual de treinadores, directores técnicos e juízes de ginástica aeróbica, sendo o primeiro momento de reunião e preparação da época desportiva 2009/2010.

CONSULTA JURÍDICA GRATUITA



Num Estado de Direito o acesso à justiça deve abranger todos os cidadãos de forma a que possam salvaguardar os seus interesses e exercer os seus direitos através de informações correctas e de uma consulta jurídica de qualidade.

É também fundamental que a ligação dos cidadãos ao Estado de Direito seja feita através de profissionais credenciados: aos Advogados e Advogados Estagiários é oficialmente reconhecida competência técnica e deontológica.
Para promover o acesso à informação e consulta jurídicas, o Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados instituiu o Dia da Consulta Jurídica Gratuita para que todos os cidadãos, nacionais e estrangeiros, possam consultar gratuitamente um Advogado ou um Advogado Estagiário.
Como grande empreendimento social que é nos Dias da Consulta Jurídica foram já prestadas mais de 3.000 consultas jurídicas, envolvendo, de forma voluntária e desinteressada, a participação de cerca de 500 Advogados.
Esta iniciativa tem o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.
O Dia da Consulta Jurídica Gratuita tem como missão proporcionar o acesso ao direito através da informação e consulta jurídica a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica ou social. No âmbito da advocacia preventiva, o acesso à informação permitirá aos cidadãos salvaguardarem-se prevenindo situações de conflitos e evitando problemas judiciais.
Dia 17 de Dezembro realiza-se a 4ª Edição do Dia da Consulta Jurídica Gratuita sendo que os dois locais do concelho de Sesimbra onde tal consulta se realiza um deles na Quinta do Conde, na Loja 23 do Mercado Municipal.

CONCERTO DE NATAL DA JUNTA DE FREGUESIA


A Junta de Freguesia da Quinta do Conde convida a população a assistir ao Concerto de Natal que promove dia 13 de Dezembro às 15h00, na Escola do 1.º Ciclo N.º3 (Rua Sebastião da Gama) com a presença dos seguintes grupos: Coro Polifónico e Grupo de Câmara, da Sociedade Filarmónica União Agrícola do Pinhal Novo; Grupo Musical ECOS, do Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2; Grupo Coral A Voz do Alentejo na Quinta do Conde; e Grupo Musical Renascer, do Centro Comunitário da Quinta do Conde.

PELA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL SEIXAL SESIMBRA



As Comissões de Utentes de Saúde dos concelhos de Seixal e Sesimbra, apoiadas pelos órgãos autárquicos de vários concelhos da Margem Sul do Tejo, convocaram para o próximo dia 12, sábado, uma iniciativa que chamaram "Natal do Hospital no Seixal", que reúne vários artistas e que visa chamar a atenção do Governo para a necessidade de construir o novo hospital.

A iniciativa decorre a partir das 15:00 horas na Sociedade Filarmónica Operária Amorense e conta com a participação dos Tocá Rufar, DivertiSeixal, Ana Sofia, Fernando Viegas, Joaquim Figueiredo/Art’Anima Seixal, Diamantina, Dixit, José Almeida, Joana Mestre, Grupo Dança Yerpsi, Grupo As Cores, Olga Villanova, Grupo Coral de Reformados, Mário Barradas, Grupo Dança do Ventre Sherazade, Lupa, Valter, Grupo Banza, Fyze, Eduardo Santana e Lara Afonso.
O novo hospital é um equipamento há muito reivindicado pelos cerca de 500 mil munícipes dos concelhos do Seixal, Sesimbra e Almada, que neste momento apenas dispõem do Hospital Garcia de Orta, em Almada, que já não consegue dar resposta a um número tão elevado de utentes.
Depois de um longo percurso, que se iniciou em 2001, foi finalmente assinado a 26 de Agosto de 2009 o Acordo Estratégico para a construção do Hospital do Seixal, que previa para ainda este ano o lançamento do concurso.

SÃO BONS NA MALHA!



A equipa de “Jogo da Malha” da União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde acaba de se classificar em segundo lugar no campeonato regional da modalidade, competição disputada por quinze equipas. No domingo dia 6 do corrente mês de Dezembro disputou-se no Lavradio o torneio de encerramento tendo a equipa da Quinta do Conde obtido a 5.ª posição. A ocasião foi aproveitada para proceder à entrega dos troféus correspondentes às classificações no Campeonato que se disputa ao longo do ano. A equipa da União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde é composta pelos seguintes jogadores: Eugénio Madeira, António Mendes, Laurindo Espinha, Aníbal Moreira, José Ribeiro, Manuel Oliveira, Marco Gomes, Manuel Sebastião, António Ramos, Ribeiro, José Trindade, Eugénio Pires Manuel Nascimento e Cláudio Silva.

GINCANA DE AUTOMÓVEIS ANTIGOS


Realiza-se dia 20 de Dezembro, às 10h30, no espaço contíguo à Junta de Freguesia da Quinta do Conde uma gincana com automóveis antigos, incluída no habitual “Passeio de Natal” da Associação dos Amigos dos Veículos Antigos e Clássicos.Entre os associados desta Associação há alguns residentes na Quinta do Conde, motivo suficiente para as diligências que decorrem no sentido da sede ser transferida para esta Freguesia.

JUNTA DE FREGUESIA TEM LOGOTIPO



A Junta de Freguesia da Quinta do Conde trouxe hoje a público pela primeira vez um logótipo. Trata-se duma marca que não pretende substituir o brasão nem qualquer outro dos símbolos heráldicos, mas sim uma imagem menos institucional aliás, a semelhança do que acontece com a maior parte das autarquias do país.

Outros tempos

A evolução dos preços é praticamente constante. No que concerne ao tabaco, pode consultar-se no Diário do Governo de 9 de Setembro de 1974, o Decreto-Lei 424/74, que estabeleceu o preço de venda dos cigarros em Portugal. Sublinhe-se que os valores legislados eram naquele dia psicologicamente elevados. Outra nota curiosa é o nome das marcas de cigarros, muitas delas desaparecidas entretanto. Vejamos alguns preços estabelecidos, para pacotes de cigarros sem filtro: Provisórios e Definitivos com 12, 1$50; Provisórios e Definitivos, com 24, 2$50; Lusos, 2$50; Antoninos, Sporting, Português Suave, Paris, Três Vintes, High-Life, todos a 3$50. Cigarros com filtro: Antoninos, Kart (normal), Sagres, Sporting, Porto (normal), Ritz, Negritas (normal), CT (normal), Grândola, SG (normal) e SG Ventil, todos a 3$50; Tamariz, Sagres (longo), Kart (longo), Monserrate, Mini Kayak, Porto (gigante), Ritz (gigante), CT (longo), SG (gigante), Negritas (gigante) e 2002, todos a 4$00; Estoril, Sintra, Kayak, Valetes, Nobel e Plaza, a 4$50. O onça de tabaco Duque e o livro de papel Zig-Zag não constam na lista.

O Carteiro

Abordar "O Carteiro" pode levar, sobretudo os menos jovens, a pensar em dois temas distintos: a profissão de distribuir "cartas" ou a velha canção do Conjunto António Mafra. Relativamente à profissão, com toda a sua singularidade e especificidade, observa-se que não regista, no seu exercício, transmutações significativas.
Da popular canção ficou a parte final do refrão (O carteiro não tem culpa é a sua profissão). Eis mais alguns versos para a recordar:
Manhã cedo segue a marcha
sempre na mesma cadência
e lá vai de caixa em caixa
metendo a correspondência
para uns são alegrias
para outros tristezas são
o carteiro não tem culpa
é a sua profissão.
Chegou o carteiro
das nove p´ras dez
a vizinha do lado
de roupão enfiado
chegou-se à janela
em bicos de pés
e logo gritou:
"Traz carta p´ra mim?"
e o carteiro que é gago
espera um bocado
e responde-lhe:
"Não não não não não
não não não trago nada
só só só só só
só trago o pacote da sua criada"
E o sr. Roque desespera
pelo vale que nunca vem
vai sentindo infelizmente
como faz falta o vintém
para uns são alegrias
para outros tristezas são
o carteiro não tem culpa
é a sua profissão

PINHAL DO GENERAL II

A propósito da criação da Lei das AUGI, importa referir que, em Maio de 1995, quando a legislatura se aproximava do final o Partido Socialista propôs na Assembleia da República, e foi acolhida pela maioria, a realização duma Audição Parlamentar que previa ouvir dezenas de intervenientes.
Esta iniciativa mais parecia uma manobra dilatória e quase “matava” a intenção de criar legislação com aquele quadro de deputados já esclarecidos e sensibilizados.
Valeu a denúncia da intenção junto da comunicação social e com as eleições legislativas no horizonte, deputados e juristas trabalharam noites inteiras na construção daquela que viria a ser a Lei 91/95, conhecida por Lei das AUGI.

PINHAL DO GENERAL

A Assembleia Municipal de Sesimbra dedicou na sua última sessão alguns minutos ao Pinhal do General e aos problemas que subsistem, atinentes à recuperação urbanística e ao ordenamento do território. Aqui se recorda que a Lei das AUGI, criada em 1995, contou com o decisivo impulso duma petição iniciada em 1993 na Quinta do Conde. O conjunto de assinaturas dessa petição ficou muito aquém das expectativas, daí o tempo que mediou (cerca de oito meses) entre o início da recolha de assinaturas e a sua apresentação na Assembleia da República. Esclarece-se que para além da recolha de assinaturas se realizaram variadas diligências junto dos grupos parlamentares, incluindo a deslocação de deputados de vários partidos a visitar o Pinhal do General, Casal do Sapo e Fontaínhas.

O Homem e os Empreendimentos

Em 1970, há precisamente 29 anos, concretamente nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, realizou-se em Almada o X Encontro da Imprensa não diária e António Xavier de Lima, um dos principais patrocinadores da iniciativa, reservou um dia para uma visita dos jornalistas aos seus loteamentos. O almoço e o jantar foram servidos no Restaurante da Quinta do Conde e constituíram no fundo a sua inauguração. Nessa ocasião Xavier de Lima anunciou um prémio de 25 mil escudos para o melhor trabalho jornalístico sobre os seus loteamentos e aí então os elogios, publicados na imprensa regional de norte a sul do país, atingiram as raias do ridículo, tornando evidente o esforço para desculpabilizar um dos principais responsáveis, quer do ponto de vista moral, quer material, pela acção de retalhar em parcelas, ditas “lotes”, uma parte significativa da Península de Setúbal. Os textos submetidos ao concurso foram depois reunidos em livro editado por “Empreendimentos António Xavier de Lima” com o subtítulo “O futuro de Lisboa é para lá do Tejo”.

Há 140 anos!!!


Gazeta Setubalense

AZEITÃO, 25 de novembro de 1869


Tem-se tornado muito sensível a falta de chuvas, causando grandes danos à agricultura em geral, e particularmente aos pobres jornaleiros, porque escaceando a colheita da azeitona, uma das principais fontes de riqueza d’esta terra, se vêem privados de trabalho e soffrendo os horrores da fome e da miséria.

Na quinta de Negreiros propriedade do sr. Maurício Carlos Martins e Oliveira, deu-se um caso que podia ter sérias consequências, mas que felizmente não houve desgraça a lamentar. Na abegoaria entrou um gato bravo, e que se supõe hydrophobo e ferrou as agudas unhas em uma perna d’um dos bois que lá estavam. e só a largou para se lançar a um cão que lhe estava próximo, o qual mordeu e arranhou cruelmente. Em seguida entrou um dos moços do sr. Martins e Oliveira, que levando uma espingarda a desfechou duas vezes contra o feroz animal, e como nas duas negasse fogo, o gato saltou a uma das pernas do homem, não o ferindo em consequência das botas grandes que trazia, e este com a coronha da espingarda o matou, não sem muito custo. Que tal era o bicho!

N’um dos dias d’esta semana, uma criança menor de três annos, estando próxima d’um cavallo este lhe deu um couce, em tão má hora, que a deixou em perigo de vida. Sirva tal acontecimento de exemplo aos pais de família, para que tenham cuidado em seus filhos e lhes evitem os perigos a que, pela sua idade, estão sujeitos.

O BISPO DE SETÚBAL

A sombra do polémico Bispo D. Manuel da Silva Martins ainda persegue o seu sucessor na Diocese de Setúbal. Muitos recordam os clamores e o mediatismo de D. Manuel que lhe valeram o epíteto de Bispo Vermelho. Um protagonismo tal que excedia a necessidade de afirmação duma Diocese acabada de nascer. O actual Bispo de Setúbal tem um estilo diametralmente oposto. Mas, a discrição de D. Gilberto Décio Gonçalves Canavarro dos Reis não pode ser confundida com menor intervenção, distanciamento, ou desatenção à sociedade local.

UMA CASA LEGAL É OUTRA VIDA

Conter o alastramento da construção ilegal tornava-se ainda mais difícil quando se observava um elevadíssimo défice de habitação. Este défice estava estimado em meio milhão de habitações em 25 de Abril de 1974. Aliás, era então usual, os casais jovens ficarem a viver em casa dos pais de um deles por não haver casas para arrendar e a venda com recurso ao crédito bancário ainda não se ter tornado moda.O crescimento do poder de compra da generalidade dos portugueses “empurrou-os” para a solução fácil, solução que o tempo mostrou, na maior parte dos casos, ter sido muito mais onerosa. E, não obstante a clareza da mensagem, de pouco valeram os anúncios publicados na imprensa, em meados de 1977, a desincentivar a opção pelo ilegal.
"Portugal não pode transformar-se num país de Habitação Clandestina é preciso Agir e Urbanizar!"
"E urbanizar é conceber e projectar o local exacto para construir. É abrir a rua. Colocar o esgoto. Ligar a água e a luz. É pensar na creche, na escola e no jardim. No antes e no depois. Nos transportes à porta. Nos equipamentos. Nas zonas de comércio e convívio. É construir legalmente para uma vida melhor. Para si. Para a sua família."

CASAL DO SAPO

O Casal do Sapo, na Freguesia de Quinta do Conde está, finalmente, no caminho certo no que respeita à recuperação urbanística. Sabe-se que na maior parte da sua área já é possível construir legalmente, isto é, com licença camarária. Deveria ter sido assim antes do parcelamento da propriedade, isto é, primeiro deveriam ter-se realizado as obras de urbanização é só depois a venda dos lotes. Observar agora anúncios como este publicado no Diário de Notícias, dia 12 de Junho de 1968, podem ajudar a compreender muito mas… não justificam tudo.
Atente-se na data do anúncio 12 de Junho de 1968! O parcelamento da propriedade do Casal do Sapo é anterior ao da Quinta do Conde, onde a venda de "lotes" começou, tal como a construção ilegal, já na década de setenta.

MARINA FÁTIMA

A versatilidade da artista quintacondense Marina Fátima pode ser apreciada agora na vertente do desenho de caricaturas. A irrequietude, a energia e o dinamismo são características pessoais que notoriamente contagiaram os seus trabalhos da área da pintura. Esta singular especificidade vai decerto continuar a notar-se nas caricaturas que agora expõe.

Martha Esperanza

En atraco murió el conocido comerciante Chaparraluno, Aníbal Ramos. El patricio del partido liberal fue victima de los ladrones que lo golpearon cuando se encontraba en su residencia. Los delincuentes se llevaron elementos de valor. Ramos fue remitido del hospital San Juan Bautista de Chaparral a la clínica San Sebastian de Girardot y debido a la gravedad de las heridas remitido a un centro asistencial de Bogotá donde falleció. Aníbal Ramos era el padre de la ex diputada a la Asamblea del Tolima, Martha Esperanza Ramos y de Armando Castro, fiscal sexto especializado de Ibagué.

(Notícia retirada de Econotícias /Colombia)

CONDES DE SESIMBRA

O Grupo de Danças Antigas “Condes de Sesimbra”, do Centro Comunitário da Quinta do Conde apresentou-se finalmente na sede da Instituição. E dificilmente podia ter sido em melhor momento. Foi precisamente no dia em que a Instituição assinalou vinte e dois anos de existência e perante inúmeros convidados. O Grupo começou por privilegiar as danças do Renascimento mas está já a evoluir para danças do período barroco.
Ficaram positivamente surpreendidos aqueles que assistiram pela primeira vez ao trabalho do Grupo.

III MILHA URBANA DA QUINTA DO CONDE


Escalão D

(Concorrentes femininos com 10 anos ou mais)

Classificação
1.ª Ana Isabel Rodrigues 7’ 25”

2.ª Arminda Galveia 8’ 14”

3.ª Rosa Maria Afonso 8’ 49”

III MILHA URBANA DA QUINTA DO CONDE

Escalão C
(Concorrentes masculinos com mais de 40 anos)
Classificação
1.º Alberto Cova 5’ 43”
2.º Vítor Antunes 6’ 14”
3.º José Sintra 6’ 20”

III MILHA URBANA DA QUINTA DO CONDE


Escalão B

(Concorrentes masculinos com mais de 18 anos)
Classificação

1.º Rui Jorge 5’ 11” 50
2.º Pedro Ferreira 5’ 20” 73
3.º Bruno Torres 5’ 23” 09

III MILHA URBANA DA QUINTA DO CONDE

Escalão A
(Concorrentes masculinos dos 10 aos 18 anos)

Classificação

1.º André Antunes 6’ 37” 01

2.º Vítor Ramos 7’ 11” 00


3.º Pedro Moleiro 8’ 31” 00

SÍMBOLOS HERÁLDICOS

A criação dos símbolos heráldicos da Quinta do Conde começou a ser encarada a partir das eleições autárquicas de 1993. Na primeira reunião da Assembleia de Freguesia após a tomada de posse foi apreciada uma proposta, que vale a pena recordar:
“De acordo com a Lei 53/91, de 7 de Agosto, as freguesias têm direito à constituição e uso de símbolos heráldicos, que são os brasões de armas, as bandeiras e os selos. A Quinta do Conde é um pólo em desenvolvimento acelerado e a sua afirmação, a promoção da sua imagem positiva passa, também, pela constituição dos seus símbolos: A Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde reunida em sessão extraordinária, a 25 de Março de 1994, delibera propor à Junta de Freguesia a abertura, tão cedo quanto possível, do concurso público para a criação do brasão de armas, bandeira e selo.”
Esta proposta foi reprovada mas, a Junta de Freguesia inscreveu no Plano de Actividades para 1995, esse objectivo e prometia a apresentação dos símbolos durante esse ano, na comemoração do 10º aniversário da criação da Freguesia. A Junta encomendou a uma empresa da especialidade a execução da proposta e enviou-a para parecer à Comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses. Esta, no seu parecer de 14 de Janeiro de 1997, indicava uma bandeira de cor vermelha e descrevia assim o brasão: “escudo de prata, pinha de verde entre um ramo de laranjeira de verde, frutado de sua cor e um ramo de oliveira de verde, frutado de negro, passados em aspa no pé; em chefe, dois crescentes de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “Quinta do Conde”. Estes símbolos foram reprovados na Assembleia de Freguesia, a 11 de Junho de 1997 porque, partiam da ausência total de factos históricos próprios, o que foi contestado com a apresentação de um resumo histórico da localidade.
Vítor Antunes

A CRIAÇÃO DA FREGUESIA

Numa coluna de opinião de Hasse Ferreira publicada dia 13 de Novembro no jornal Nova Morada aquele ex.deputado escreve: “… desde a criação da freguesia da Quinta do Conde por minha iniciativa e de dois outros deputados, que…”. Quem lê o texto de onde este fragmento foi retirado fica com a convicção de ter sido Hasse Ferreira autor ou subscritor de algum dos três projectos de lei que antecederam a decisão da Assembleia da República. Hasse Ferreira foi deputado em várias legislaturas e até podia ter apresentado alguma iniciativa parlamentar a propósito deste assunto, mas… não foi o caso!
Esclarece-se, no sentido de prevenir a tentação para reescrever a História, que em 18 de Abril de 1979, foram os deputados do Partido Comunista Português (Jaime Serra, José Manuel Maia, Hermenegilda Pereira, e mais dois) quem apresentou na Assembleia da República o Projecto de Lei número 252 da primeira legislatura, que visava a criação da Freguesia da Quinta do Conde. A dissolução prematura daquele órgão de soberania não permitiu que o documento chegasse a ser votado. E o mesmo viria a suceder na legislatura seguinte: o PCP apresentou o Projecto-Lei 154/II, de conteúdo similar ao anterior e com o mesmo destino, isto é, não chegou a ser apreciado, em consequência de nova dissolução da Assembleia da República.
Na terceira legislatura, no dia 22 de Junho de 1983 (ou 1984) foram os deputados José Manuel Maia, Carlos Espadinha, Rogério Brito, Anselmo Aníbal e Silva Graça, do PCP quem subscreveu o Projecto de Lei n.º151/III, de conteúdo semelhante aos anteriores e que acabaria, finalmente, por subir a plenário e ser aprovado no dia 9 de Maio de 1985.
A 4 de Outubro de 1985 o Diário da República publicou a Lei 83/85, que no seu artigo 1º predispõe: “É criada no concelho de Sesimbra a freguesia da Quinta do Conde.” E o artigo 6º concluía: “A presente lei entra em vigor 5 dias após a sua publicação.”
Juridicamente, a Freguesia da Quinta do Conde existe desde 9 de Outubro de 1985.
Vítor Antunes

22.º Aniversário do Centro Comunitário da Quinta do Conde


Programa

Sexta-feira 13 de Novembro
14h00 - Prevenção de Burlas e Furtos (Programa Idoso Seguro da GNR)

Domingo, 15 de Novembro
10h00 - III Milha Urbana da Quinta do Conde - “A Correr ou a Andar” na Avenida 1.º de Maio.
13h30 - Assembleia Geral do Centro Comunitário da Quinta do Conde.

Terça-feira, 17 de Novembro
11h00 - Romagem ao Cemitério da Quinta do Conde para homenagear associados e amigos do Centro Comunitário já falecidos.
12h00 – Almoço Centro de Dia / Direcção / Grupo Musical Renascer
19h30 – Jantar convívio
20h30 - Sessão Solene
21h00 – Apresentação do Grupo de Danças Antigas “Condes de Sesimbra” do Centro Comunitário da Quinta do Conde.

Quarta-feira, 18 de Novembro
12h30 – Visita do Senhor Bispo de Setúbal ao Centro Infantil e almoço com dirigentes, trabalhadores e crianças da Instituição.

Domingo, 22 de Novembro
14h00 – Actuação do Grupo Musical Renascer
14h30 - Baile com Gisela Duarte

III MILHA URBANA DA QUINTA DO CONDE

Integrado nas comemorações do 22.º Aniversário do Centro Comunitário da Quinta do Conde, e sob o lema “A correr ou a andar”, vai realizar-se a 15 de Novembro de 2009, a III Milha Urbana da Quinta do Conde.
Organização
Centro Comunitário da Quinta do Conde
Rua José Relvas, 640
2975 - 325 Quinta do Conde
Telefone: 212 137 730 - Fax: 212 137 739
Apoios
A organização da III Milha Urbana da Quinta do Conde reúne apoios da Câmara Municipal de Sesimbra, Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Caixa do Crédito Agrícola da Costa Azul, Guarda Nacional Republicana e Bombeiros Voluntários de Sesimbra.
Data
15 de Novembro de 2009, às 11 horas (a concentração para entrega de dorsais é a partir das 09:00 horas, na Junta de Freguesia da Quinta do Conde).
Percurso
Rua 25 de Abril, Avenida 1.º de Maio até à Rotunda dos Dadores de Sangue, retorno pela mesma Avenida 1.º de Maio, até ao início da Rua 25 de Abril.
Inscrições
Inscrições abertas em representação de colectividades, grupos desportivos, clubes de empresa, ou outras entidades, e ainda individualmente, federados ou não federados.
As inscrições são gratuitas devendo ser efectuadas até dia 13 de Novembro, às 18h00, através do Boletim de Inscrição, entregue na secretaria da Instituição, enviado por correio ou por fax, ou ainda através de e-mail.
A inscrição prévia é obrigatória para efeitos de seguro do concorrente.
Identificação
Todos os participantes serão portadores de um dorsal, fornecido pela organização e entregues às equipas e concorrentes individuais no dia da prova.
As idades para cada escalão serão consideradas à data da realização da prova.
Em caso de dúvidas a Organização procederá à identificação do(s) concorrente(s) através do Bilhete de Identidade.
Escalões
a) Para concorrentes dos 10 anos aos 18 anos (nascidos entre 15 de Novembro de 1991 e 15 de Novembro de 1999 inclusive);
b) Para concorrentes com mais de 18 anos (nascidos antes de 15 de Novembro de 1991);
c) Para concorrentes com mais de 40 anos (nascidos antes de 15 de Novembro de 1969;
d) Para concorrentes do sexo feminino, com 10 anos ou mais;
e) A correr e a andar – escalão não competitivo para os restantes concorrentes.
Horário, partidas e distâncias:
· Escalão A: Partida às 11:00 horas da Rotunda dos Dadores de Sangue, percorre a Avenida 1.º de Maio, e termina na meta instalada na Rua 25 de Abril. Distância: 1609 metros;
· Escalão B: Partida às 11:15 horas da Rotunda dos Dadores de Sangue, percorre a Avenida 1.º de Maio, e termina na meta instalada na Rua 25 de Abril. Distância: 1609 metros;
· Escalão C: Partida às 11:30 horas da Rotunda dos Dadores de Sangue, percorre a Avenida 1.º de Maio, e termina na meta instalada na Rua 25 de Abril. Distância: 1609 metros;
· Escalão D: Partida às 11:45 horas da Rotunda dos Dadores de Sangue, percorre a Avenida 1.º de Maio, e termina na meta instalada na Rua 25 de Abril. Distância: 1609 metros;
· Escalão E: Partida às 12:00 horas da Rua 25 de Abril, percorre a Avenida 1.º de Maio, e termina na meta instalada na Rua 25 de Abril. Distância: 1100 metros.
Prémios
Troféus para os três primeiros de cada escalão competitivo. Taça à equipa com maior número de atletas nos escalões competitivos.
Camisolas para todos os concorrentes que concluírem o percurso.
Diversos
O estado de saúde de cada concorrente é da sua exclusiva responsabilidade. A organização tem seguros para todos os participantes e garantirá a assistência de primeiros socorros com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra.
Casos omissos serão resolvidos pela organização.

AMOLA-TESOURAS II

Entre os ofícios em vias de extinção abordamos o de amolador, também conhecido por amola-tesouras, arte cujo declínio começou em meados do século passado. Sendo certo que para afiar uma faca, uma tesoura ou uma navalha de barbear são necessários conhecimentos e destreza que a generalidade das pessoas não tem, a maioria dos amoladores não se limitava a fazer isto. Aliás, a profissão tinha variantes com pouca ligação entre si. Por exemplo, que tem um guarda-chuva a ver com uma tesoura? E aquele, ou esta, com um prato de cerâmica ou com uma panela de alumínio? De facto, além de afiar tesouras, o artista consertava sombrinhas; aplicava rebites em furos de tachos e panelas, fossem elas de alumínio, zinco, ferro ou outro metal; reconstruía loiça cerâmica com a colocação de gatos (espécie de grampo metálico) nas rachas ou para a reunião das partes quebradas…
O equipamento principal do amolador era a Roda (estrutura em madeira, dotada com uma roda, que a tornava móvel), munida com um ou dois esmeris. Na posição vertical a Roda servia para afiar as tesouras, as facas e as navalhas de barbear. O amolador colocava uma correia a ligar a roda grande ao eixo que suportava os esmeris e impulsionava o pedal até atingir a rotação desejada no esmeril. Na posição horizontal a Roda funcionava como uma carro de mão para se deslocar e transportar a ferramenta de trabalho. Esta era constituída usualmente por alicates, martelos, sovelas, arame, cré, rebites, varetas e pano de guarda-chuva. Acontecia frequentemente que o amolador também tinha conhecimentos de funileiro e nesse caso juntava pelo menos um ferro de soldar, estanho, chapas de zinco de diferentes espessuras e uma palanca em ferro. Peça indispensável no equipamento do amola-tesouras era a “gaita”, um instrumento de sopro, uma espécie de flauta, metálica, que produzia o som característico com que anunciava a sua presença. A audição deste ruído era popularmente conhecida como indício de chuva para breve.
O amolador era nómada por natureza, deslocava-se a pé de aldeia em aldeia, empurrando a sua Roda, por vezes acompanhado de um burro que lhe carregava os pertences. A retribuição era frequentemente em géneros alimentares: carne “curada” no fumo ou no sal, azeite, batatas. Para comunicar entre si os amoladores tinham um dialecto próprio, o baralhete. Havia, entre os amoladores, muitos originários da Galiza.
Hoje já não se afiam tesouras nem navalhas de barbear; já ninguém pede para gatear um prato, rebitar um tacho ou substituir a vareta partida dum “chapéu-de-chuva”. Hoje a Roda virou peça de museu.

In Fórum da Quinta do Conde, Setembro de 2008

AMOLA-TESOURAS

O Blog Sesimbra (http://sesimbra.blogspot.com ) administrado pelo incansável João Aldeia, tem hoje um vídeo da passagem de um amola-tesouras por Sesimbra. A imagem fez-me recordar os meus antepassados, embora nesta versão daquele ofício o "amola-tesouras" se apresente de bicicleta.

O meu avô materno nasceu na Galiza, concretamente em Santa Eulália de Licin, perto de Escairon (O Savinão) província de Lugo. Tal como boa parte dos galegos que demandaram Portugal no final do século XIX e princípio do Século XX, também o meu avô era amolador, aliás, ajudante de amolador. O outro, o profissional, era ligeiramente mais velho que o meu avô, mas ambos solteiros. A aventura que ambos começaram em Santa Eulália terminou no distrito de Castelo Branco onde ambos casaram. No caso concreto do meu avô, depois de se apaixonar e apalavrar o casamento, voltou à Galiza em busca da necessária documentação. Partiu a pé, naturalmente, trabalhando pelo caminho com a roda de amolar. Demorou mais de um ano...

Vítor Antunes

PEQUENOS MONSTROS

Há ainda na Quinta do Conde lado a lado com vivendas cuidadosamente tratadas, cinco ou seis cabines de electricidade, os usualmente designados postos de transformação (PT), da EDP, que mais não são que gaiolas, inestéticas e inconcebíveis, nos tempos que correm. Trata-se da versão mais antiga daqueles equipamentos, inaceitáveis mesmo em propriedades rurais, quanto mais numa vila como a Quinta do Conde, onde já habitam mais de trinta mil pessoas. Sabe-se que para a EDP não contam critérios urbanísticos nem de estética e também se sabe que "por razões de ordem técnica" este modelo de PT tem vindo lentamente a ser substituído por modelos mais urbanos. Só que a lentidão com que esta substituição está a ser feita pressupõe mais duas décadas para eliminar estes pequenos monstros. Pequenos monstros que dão uma imagem negativa da EDP incompreensível com os lucros que esta empresa apresenta anualmente.

CANOAGEM DA QUINTA DO CONDE

Cada desporto tem a sua especificidade e, de entre os desportos aquáticos a canoagem destaca-se pela vivacidade das imagens que proporciona. É um desporto que se pratica usualmente em contacto directo com a natureza, factor que lhe acrescenta qualidade.
Há na Quinta do Conde um grupo de praticantes constituído, inicialmente no âmbito do desporto escolar, depois já com outros laços, mas ainda com significativo número de professores que usa regularmente a Lagoa de Albufeira para aí exercitar a prática da canoagem.A Junta de Freguesia apoia a iniciativa com a cedência regular duma viatura para transportar praticantes aos treinos. Proporcionar a oportunidade para experimentar diferentes práticas é importante quando o objectivo é massificar o desporto, incluindo neste o futebol mas entendo-o como mais uma prática e não a única prática.

Quinta do Conde brilha em atletismo

Uma equipa de atletismo constituída recentemente na Quinta do Conde já vence provas aqui ao lado no competitivo concelho do Seixal. Dia 25, na Cruz de Pau os 22 atletas da equipa quintacondense MGBOOS arrecadaram o primeiro lugar e a satisfação era enorme. Note-se que o treinador desta equipa é o professor de educação física Eduardo Silva, que embora seja mais conhecido na Quinta do Conde pela sua dedicação à implementação e divulgação da prática de hip-hop, foi na sua juventude praticante de atletismo de nível apreciável.

Exectivo da Freguesia

Após a posse de sexta-feira, o Executivo da Freguesia passou a ser constituído por Vítor Antunes (Presidente), Clara Salvador (Secretária), Francisca Rosa (Tesoureira), Luís Seixo (Vogal) e António Lopes (Vogal).
A Assembleia de Freguesia ficou com a seguinte composição: Carlos Dias (Presidente), João Valente (1.º Secretário), Anabela Ferreira (2.ª Secretária) Fernando Patrício, Afonso Esteves e Isabel Pereira, (CDU); Manuel Moiteira, Faustino Marques e Genoveva Purificação (PS); José Anselmo e Germano Barros (PSD); José de Matos (AMCS); e Sandra Cunha (BE).

Arquitecturas

A arquitectura é uma das áreas que mais espaço proporciona à criatividade. A Quinta do Conde tem muitos exemplos e experiências, sendo que, por faltar formação técnica de base à maioria dos seus autores avultam os exemplos negativos. Em alguns casos, o sonho virou mesmo pesadelo. Nuns casos porque aquilo que se idealizou não contou com as características do terreno ou da região. Noutros casos porque a criação ia evoluindo em simultâneo com a construção, sem olhar ao sentido prático… Enfiam, há na Quinta do Conde uma panóplia de exemplos curiosos da arquitectura “clandestina”. A moradia da imagem ao lado, de características raras, foi construída perto de um extenso loteamento ilegal (longe da Quinta do Conde) na Costa Vicentina.

Vítor Antunes

NOVOS AUTARCAS TOMAM POSSE

Na sequência das eleições de 11 de Outubro, que ditaram uma clara vitória da CDU, para os órgãos autárquicos de Sesimbra, destacando-se nestes a Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde que desde a sua criação, em 1985, sempre havia sido tutelada pelo Partido Socialista, vai realizar-se dia 23 de Outubro, às 21h00, na Junta de Freguesia da Quinta do Conde, a posse dos novos autarcas da Freguesia. Dia 28, no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra, serão empossados os eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal.

VENCEU O POSITIVISMO

"A Quinta do Conde está diferente. Mudou, para melhor, nos últimos anos. Mas pode mudar mais, se nos unirmos em torno dos objectivos comuns, designadamente por uma Quinta do Conde com mais e melhor saúde; mais segura; mais justa e mais igualitária; mais cooperante e mais solidária; com mais escolas e melhor ensino; com mais espaços verdes e melhores equipamentos; uma Quinta do Conde onde crianças, jovens, adultos e idosos se sintam bem e da qual todos nos possamos orgulhar."
Foi assim que a candidatura da CDU à Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde se apresentou. Pela positiva e pela afirmação dos valores e potencialidades da nossa terra e das suas gentes.
Terminadas as eleições e contados os votos, observou-se uma vitória clara da CDU. Se houve vencedores também houve derrotados e esses foram o miserabilismo, o desânimo e a prostração, associados a significativa dose de mefistofélico ardil.

ACREDITAR NO FUTURO

Independentemente do resultado das eleições para os órgãos das autarquias locais que estão a decorrer, importa reter, da campanha eleitoral que precedeu a votação de hoje e no que concerne à Quinta do Conde, duas posturas distintas: Observámos uma postura pessimista e miserabilista encabeçada pela direita (PSD) e estrema esquerda (BE) e uma postura de reconhecimento pelo trabalho realizado, perspectivando o futuro com confiança, protagonizada pela CDU.
Dos primeiros, uns falavam em “dignificar a Quinta do Conde”, logo eles os que dizem e escrevem reiteradamente “Aqui vamos nós…! Esquecidos até quando?”, pouco mais fazendo que lamentar a sorte. Já os outros afirmam ver(?) “Sesimbra sempre com outros olhos”. E na verdade vêem! Vêem com olhos vendados, que é como quem diz, não vêem nada. Ou, melhor dizendo, não querem ver, nada do que foi feito nas últimas três décadas, por isso continuam a dizer e a escrever “Na Quinta do Conde falta tudo.” Se alguém lhes diz que não é bem assim, passam do oito ao oitenta e perguntam. “Então a Quinta do Conde já tem tudo?”…
A atitude optimista da candidatura da CDU foi justificada na evolução que a Quinta do Conde registou nas últimas três décadas. Neste contexto, impõe-se reconhecer a atitude vanguardista da Câmara Municipal de Sesimbra que ao abrir uma delegação na Quinta do Conde, deu um sinal claro de envolvimento e comprometimento no processo de recuperação urbanístico que começava a dar os primeiros passos. E a verdade é que, nestas três décadas, com especial enfoque nos últimos quatro anos, a Quinta do Conde progrediu ao ponto de se tornar ela sim o centro nevrálgico da região, deixando para trás localidades centenárias como Azeitão e Coina.
Houve tempos em que a atracção das regiões limítrofes se confinava às compras nas grandes superfícies comerciais mas hoje já não é só isso. No Parque da Vila é frequente encontrar residentes de outras freguesias; a programação cultural já atrai pessoas; o Cartório Notarial da Quinta do Conde realiza muito trabalho para o exterior; percentagem significativa de comerciantes da Quinta do Conde reside nas freguesias contíguas. Acresce que ainda ontem (dia 10 de Outubro) se realizou em Sesimbra, no Cine-Teatro Municipal o “3.º Encontro dos Sons de Sesimbra” com as participações do Grupo Coral A Voz do Alentejo na Quinta do Conde, Grupo de Cavaquinhos da Quinta do Conde, Batucadeiras de Coração Aberto e grupo de hip-hop MG BOOS. Este espectáculo provou que o anunciado futuro da Quinta do Conde já está presente.
Vítor Antunes

Diga lá como foi esta, Dr. Louçã!

De acordo com a agenda enviada à comunicação social pelo Bloco de Esquerda, este partido marcou para dia 4 de Outubro às 17h30 uma “arruada na marginal de Sesimbra e entrega do prémio betoneira de ouro, com Francisco Louçã, Carlos Macedo e outros candidatos (encontro no largo junto à Fortaleza de Santiago)". Acontece que a CDU tinha no site e divulgou oportunamente junto da Comunicação Social a agenda que previa às 15h00 “arruada no Comércio Local – Marginal de Sesimbra, com a presença dos candidatos CDU aos Órgãos Autárquicos de Sesimbra” Os candidatos e apoiantes da CDU (bem mais duma centena e incluindo os três membros CDU do executivo camarário) concentraram-se junto à Praça da Califórnia, de onde saíram cerca das 16h00, percorrendo toda marginal até ao Hotel do Mar regressando pelo mesmo percurso. A mole humana da CDU passava pelo Largo da Marinha pelas 17h20, seguindo pela Rua da Fortaleza e quando chegou perto da sede da Sociedade Musical Sesimbrense houve quem avistasse, cerca de cem metros à frente (para nascente) cinco bandeiras do Bloco de Esquerda. A CDU prosseguiu a sua marcha mas quem estava atento estranhou o sumiço repentino da pretensa “arruada do Bloco de Esquerda”. Poucos minutos depois, cerca das 18h00 e já próximo da Praça da Califórnia, alguns candidatos do BE desciam em passo acelerado a avenida, em sentido oposto ao da rota da CDU. Facilmente se concluiu que a arruada do Dr. Louçã se limitara a um curto percurso, feito por uma dezena de pessoas empunhando as tais cinco bandeiras. A promessa de entrega da betoneira de ouro ao Município não se concretizara em nenhum dos três largos próximos da Fortaleza.

Não obstante os factos descritos anteriormente, testemunhados por centenas de sesimbrenses, o Dr. Louçã conseguiu, numa fuga para a frente, posar pateticamente para uma fotografia com o candidato do BE à Câmara de Sesimbra, não como prometido no largo junto à Fortaleza; nem às 17h30, mas sim na Avenida dos Náufragos, bem às escondidas dos sesimbrenses.

Como classificar esta atitude do homem que quando fala dos adversários raramente o faz sem recorrer a epítetos grosseiros e demagógicos. Na verdade, é cada vez mais notório que tanto o Dr. Louçã, como o BE não passam de criações artificiais de alguma comunicação social. E é para estes que "os políticos da moda" encenam. Quando terminarem a missão que lhes está destinada, aparecerão novos políticos e novas modas para proporcionar mais balões de oxigénio ao poder dominante. Até lá, o Dr. Louçã “vive o momento!”

UMA CAMPANHA ELEITORAL

Uma campanha eleitoral, vivida na primeira pessoa, aporta momentos únicos, inesperados e inesquecíveis. Descobrir o sentido de algumas frases; perceber a origem de algumas reacções; responder com nexo a alguns pedidos, constitui um permanente desafio ao candidato. Quando dizem que nos conhecem e nos trocam o nome; quando afirmam a propósito de determinado folheto acabado de sair da gráfica que o têm lá em casa há mais duma semana; quando condicionam o voto à resposta positiva e imediata a um problema que nem sequer é competência do titular do cargo cuja eleição está em disputa; ou quando, em resposta à pergunta se vai votar ouvir “ontem não tive tempo mas vou ver se arranjo um bocadinho para ir lá manhã ou depois”; quando isto acontece, o melhor mesmo é sorrir e seguir em frente. Testes à verticalidade e independência do candidato surgem sob a forma de chantagem de onde menos se espera, como por exemplo quando um pretenso amigo diz “resolva isso antes das eleições porque lá em casa são quatro votos” - “se não me resolve isto até às dez horas vou chamar a TVI”...
Outra nota curiosa é a transfiguração dos candidatos durante a campanha eleitoral. As posturas, as acções e as afirmações surpreendem. Acontece até haver pessoas por quem nutrimos algum respeito, respeito este que de repente se perde, quando o candidato, nessa pele, se transforma em mentiroso, mal-educado ou provocador. Não obstante a vontade de levar a mensagem ao maior número possível de eleitores, a ansiedade quanto à receptividade da mensagem e o frenesi próprio da campanha eleitoral, cremos não haver justificação para tal transfiguração.
O registo destas notas “a quente” não impede nem reduz a oportunidade duma apreciação mais ponderada em momento mais sereno.
Vítor Antunes

A ORDEM DOS PARTIDOS NO VOTO

Nas eleições autárquicas de dia 11 de Outubro vão ser eleitos os seguintes órgãos: Câmara Municipal através de um boletim de voto de cor verde-claro; Assembleia Municipal, através de um boletim de voto amarelo; e Assembleia de Freguesia, através de um boletim de voto branco. No concelho de Sesimbra concorrem seis forças políticas à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e à Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde. Nas freguesias de Castelo e de Santiago, apenas concorrem quatro forças políticas: CDU, PS, PSD e BE. Junta-se imagem do voto para a Assembleia de Freguesia, sendo que a ordem é igual para os três órgãos: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia.