Há ainda na Quinta do Conde lado a lado com vivendas cuidadosamente tratadas, cinco ou seis cabines de electricidade, os usualmente designados postos de transformação (PT), da EDP, que mais não são que gaiolas, inestéticas e inconcebíveis, nos tempos que correm. Trata-se da versão mais antiga daqueles equipamentos, inaceitáveis mesmo em propriedades rurais, quanto mais numa vila como a Quinta do Conde, onde já habitam mais de trinta mil pessoas. Sabe-se que para a EDP não contam critérios urbanísticos nem de estética e também se sabe que "por razões de ordem técnica" este modelo de PT tem vindo lentamente a ser substituído por modelos mais urbanos. Só que a lentidão com que esta substituição está a ser feita pressupõe mais duas décadas para eliminar estes pequenos monstros. Pequenos monstros que dão uma imagem negativa da EDP incompreensível com os lucros que esta empresa apresenta anualmente.
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