É NECESSÁRIO DESCER TÃO BAIXO?

Dia 28 de Setembro, na Junta de Freguesia da Quinta do Conde realizou-se um debate que reuniu os seis candidatos à presidência da Junta de Freguesia da Quinta do Conde. O rescaldo das eleições para a Assembleia da República que haviam decorrido na véspera e os escassos dias que faltavam para as eleições “autárquicas” acrescentou nervosismo e irracionalidade àquilo que se presumia ser uma apresentação de propostas, ideias ou projectos e a capacidade que cada candidato teria para os implementar.
Uma das tiradas mais infelizes da sessão foi produzida por José Anselmo, candidato do PSD, que acusou Vítor Antunes de “viver às custas do povo pois sempre foi empregado da Câmara”. Independentemente do nível de tal afirmação, produzida por quem no período áureo do 25 de Abril cobrava à Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde, enquanto dirigente desta, as horas das reuniões que realizava em Sesimbra pelo preço hora de electricista, importa saber é se a pessoa em causa – Vítor Antunes - desempenhou com competência as funções de que foi incumbido. E nesse capítulo, a outorga de uma medalha de mérito municipal, aprovada por um executivo de maioria adversa àquela que publicamente sempre defendeu, fala bem por si.

O assunto merece uma reflexão mais aprofundada mas de momento só nos ocorre uma pergunta: É necessário descer tão baixo?

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