A decisão de criar uma agremiação no Casal do Sapo surgiu exactamente a 5 de Julho de 1980 quando um grupo de moradores da área (Leonel Lopes, Jorge Valério, Mário Santinho, Reinaldo Santinho, Carlos Oliveira, Albino Valério, Joaquim Sabino, Armindo Vilas Boas, Ramiro Lopes, Francisco Parreiras, Daniel Quita, Jaime Nunes Victor, Fernando Santinho e José Garcia), se reuniu e decidiu criar o Clube para dar resposta às necessidades de um espaço de convívio para a comunidade e implementação de modalidades de âmbito desportivo e cultural que preenchesse os tempos livres dos jovens da área.
A publicação no Diário da República a 7 de Novembro de 1980 do resumo da escritura de 12 de Setembro desse ano oficializou a constituição do Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo. O clube inscreveu nos seus objectivos “a promoção cultural dos sócios através da educação física e desportiva e da acção recreativa e intelectual visando a sua formação humana e integral”.
As instalações do Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo têm vindo a ser construídas através do trabalho voluntário e dos donativos dos sócios. O Clube possui um salão polivalente, com cerca de 500m2, equipado com palco e, em construção, os balneários. Possui ainda salas para jogos, secretaria de direcção e bar. No exterior tem um mini-campo de futebol e o parque infantil “Os Traquinas”, inaugurado em 1979, e integrado no património da colectividade. Todavia este parque degradou-se com o tempo e foi totalmente reconstruído em 2004. O terreno, cerca de cinco mil metros quadrados, foi oferecido por António Xavier de Lima, aguardando-se a concretização da respectiva escritura.
O Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo promove, ou já promoveu, a prática do futebol, atletismo, ginástica e ténis de mesa, entre outras modalidades. No campo cultural já teve um grupo de teatro e editou um boletim informativo.
Esta colectividade esteve desde a primeira reunião empenhada na concretização do projecto “Feira Festa da Quinta do Conde”, tendo mesmo integrado por diversas vezes a respectiva “Comissão Executiva”.
No início de 1999, o clube estabeleceu um protocolo com a Câmara Municipal de Sesimbra, que durou vários anos, através do qual cedeu instalações para o funcionamento do Centro de Animação Infantil e Comunitária – C.A.I.C. – que na modalidade de educação pré-escolar prestou um importante apoio à comunidade local.
A bandeira do clube é azul e branca. Os dois terços laterais a azul e o terço central a branco. Ao centro insere-se o emblema, também ele azul e branco, com a sigla do clube na base, uma bola de futebol, a castanho, ao centro e, na parte superior, um sapo, de verde.
Presidiram às direcções do Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo, sucessivamente: António Albino Valério, Carlos Pereira Oliveira, Tempero Pereira, Damásio Tavares Pila (que desempenhou já vários mandatos em momentos distintos), António de Oliveira Vaz, Felícia Cavaleiro Costa e António Madureira.Após melhoramentos introduzidos nas instalações, designadamente com a construção de balneários de apoio ao campo de futebol e ao salão, e de gabinetes de apoio, estes foram usados pelas Comissões de Administração das AUGI do Casal do Sapo, durante o processo de reconversão urbanístico da área.