FESTA DO AVANTE IV
FESTA DO AVANTE III
No desporto são muitas as actividades e disciplinas que a “Festa” promove. Futebol de salão, andebol, basquetebol, lutas amadoras, ginástica, xadrez e muitos outros misturam-se com jogos populares como a malha, e com os chamados desportos radicais, para além da clássica “Corrida da Festa do Avante” que coloca a correr nas ruas do concelho do Seixal mais de um milhar de atletas. Em 2008, sob a direcção do árbitro internacional António Costa, disputaram-se no polidesportivo da Festa do Avante os jogos finais do 2.º Avantejovem Futsal, torneio destinado a equipas de jovens escolas de futebol. Participaram então 42 equipas, 910 jogadores, 44 treinadores, 122 dirigentes, 24 membros de júri e 12 árbitros. Nas meias finais a Escola de Futebol António Pica ganhou à equipa da Chesetúbal, enquanto o Seixal remetia o Barreirense para a disputa do terceiro lugar. Na final a Escola António Pica venceu a equipa do Seixal por claros 5-1 e inscreveu o nome da associação na lista de vencedores da prova.
FESTA DO AVANTE II
FESTA DO AVANTE I
BANDAS DE GARAGEM
Na Quinta do Conde há um significativo número de “bandas de garagem”. Elas constituem uma peculiar forma de ocupação dos tempos livres dos jovens e um modelo de expressão cultural que não deve ser negligenciado. A Junta de Freguesia devia apoiar as bandas existentes com estas características e patrocinar a formação de outras, dinamizando inclusive a criação de um festival de bandas deste tipo na Quinta do Conde.
Do concerto de “punkart” realizado no final de Junho no Anfiteatro da Boa Água, organizado pela Anime, resultou um EP com temas das bandas participantes: Decreto77, Gazua, Albert Fish e Dalai Lume, cuja capa aqui reproduzimos.
MESAS DE VOTO NO PAVILHÃO MUNICIPAL
NÃO É POR FALTA DE PROJECTOS...
O Programa Integrado de Valorização da Quinta do Conde foi elaborado para responder a uma oportunidade de recurso a fundos da União Europeia através do QREN, Quadro de Referência Estratégica Nacional (Política de Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana).
De acordo com o aviso publicado, o âmbito da acção destinava-se a “programas integrados de requalificação e inserção de bairros críticos onde a situação social e económica ou a degradação urbana justifiquem uma intervenção especial” e nos objectivos pretendia-se: A promoção da coesão e da inclusão sociais, da integração e da igualdade de oportunidades das diferentes comunidades que constituem a cidade; A promoção dos factores de igualdade entre homens e mulheres; O estímulo da revitalização sócio-económica de espaços urbanos degradados; A qualificação do ambiente urbano e dos factores determinantes da qualidade de vida da população; O reforço da atractividade das cidades através da preservação e valorização de espaços
de excelência urbana; E o reforço da participação dos cidadãos e da inovação nas formas de governação urbana através da cooperação dos diversos actores urbanos.”
A candidatura apresentada enquadrava-se perfeitamente no âmbito e nos objectivos expressos no aviso.
O Programa Integrado de Valorização da Quinta do Conde estava estimado no valor de oito milhões e 150 mil euros e a possibilidade comparticipação de fundos comunitários ia até aos 3,5 milhões de euros. Só a criação de uma biblioteca municipal e de um auditório cultural previam mais de quatro milhões de euros. No campo desportivo apontou-se para um complexo desportivo municipal, um espaço de desportos radicais, um pavilhão multiusos, uma rede de ciclovias e a requalificação do polidesportivo do Jardim do Pinheiro Manso. No que concerne a espaços de recreio e lazer elegeram-se os parques dos Pinheiros e dos Eucaliptos. Enquanto requalificação urbana, apontou-se para a urbanização da Cova dos Vidros (uma intervenção orçada em 133 mil euros) e para antigo Largo do Mercado. Relativamente ao “associativismo” propôs-se a construção de um Centro de Inovação e Participação Associativa (CIPA), a criação de um Campo Scout, a implementação do programa cultural Dias Barrocos e a instalação duma Comunidade de Inserção no edifício da actual Extensão de Saúde.Ao tornar pública a candidatura e o conjunto de projectos dela constante, a Câmara Municipal de Sesimbra criou expectativas nos munícipes, que se identificaram com os projectos e com os prazos previstos para a execução das obras. Todavia, não obstante a qualidade da candidatura e dos termos em que foi elaborada, o risco da sua não aprovação esteve sempre no horizonte. Neste caso os projectos ficam como metas para o futuro. Futuro mais distante face à escassez de verbas disponíveis, mas que não deixam de ser projectos, intenções, planos… Acresce que ao tornar públicos os projectos, a Câmara Municipal suscitou a discussão da sua validade. A receptividade manifestada na Feira Festa pelos quintacondenses patenteou aquiescência. Mas, com mais tempo, é possível apreciar isoladamente cada um dos projectos. A democracia participada pode coabitar com o planeamento estratégico.
COM RIGOR, COM VERDADE
A CDU apresentou publicamente dia 26 de Julho, no Anfiteatro do Parque da Vila, na Quinta do Conde, os candidatos aos órgãos autárquicos do concelho de Sesimbra. Nessa ocasião, e na qualidade de candidato a presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, disse quem serão os membros da Junta de Freguesia e quem será o presidente da Assembleia, caso os eleitores quintacondenses escolham os candidatos da CDU. E acrescentei algumas referências à intervenção que produzi dia 25 de Abril. Porque o excerto publicado no jornal Nova Morada não foi totalmente feliz e tem sido aproveitado para baixa política, a seguir se transcreve o que efectivamente foi dito:
“Disse, quando fui apresentado publicamente como primeiro candidato à Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde que tenho um percurso de vida; que tenho princípios e que tenho dignidade. Disse também que a natureza das causas que defendi e o lado que nessas causas escolhi, falam por mim. Tenho o hábito de tomar partido. O partido dos mais frágeis, o partido daqueles que pagam todas as crises; o partido dos trabalhadores. Alguns conhecem-me por exigir mais e melhor saúde, para os quintacondenses em particular, e para os portugueses em geral. Mas, eu também pugno por uma educação e um ensino de qualidade; reclamo justiça, que só o é se for realizada em tempo oportuno; defendo as liberdades, pratico a solidariedade, instigo à cidadania. Disse isto dia 25 de Abril deste ano. Pois bem, nas causas que defendo, eu não costumo estar só. As pessoas que agora me acompanham e se apresentam como candidatos à Assembleia de Freguesia partilham dos mesmos princípios e estão no mesmo lado da luta por uma Quinta do Conde melhor.
Uma Quinta do Conde com mais e melhor saúde, tanto na cura como na prevenção;
Uma Quinta do Conde mais segura, mais justa e mais igualitária;
Uma Quinta do Conde mais cooperante e mais solidária;
Uma Quinta do Conde com mais escolas e melhor ensino;
Uma Quinta do Conde com mais espaços verdes e melhores equipamentos;
Uma Quinta do Conde onde crianças, jovens, adultos e idosos se sintam bem;
Uma Quinta do Conde de que todos nos possamos orgulhar de pertencer.
Estas mulheres, estes homens - esta equipa - estão disponíveis para trabalhar, para outorgar à Quinta do Conde a dignidade e o respeito que os seus habitantes merecem. Na verdade, nem precisamos de grande esforço. Basta continuar o trabalho que os autarcas da CDU realizaram nestes quatro anos. Eles provaram, se dúvidas ainda houvesse, que os políticos não são todos iguais. Estes trabalham, estes ouvem, estes estão disponíveis, estes estão cá!”
CONDES DE SESIMBRA