Opções Participadas

Pelo quarto ano consecutivo, a Câmara Municipal de Sesimbra realizou, no âmbito das Opções Participadas (desta vez OP10) um conjunto de reuniões em diferentes locais do concelho. A freguesia da Quinta do Conde registou, também à semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, duas reuniões, uma no Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2, para a área da Vila, e outra para o no Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo para esta localidade, mais Fontaínhas e Courelas da Brava.
Desta vez, devido às eleições autárquicas, as reuniões alargadas, nas quais os delegados reúnem com o executivo para apresentar as propostas finais de cada zona, decorrem no final do ano e não em Setembro e Outubro, como tem sido habitual.
O processo encerra no início de 2010 com a aprovação e inserção das propostas aceites pelo executivo nas Grande Opções do Plano, documento posteriormente remetido à Assembleia Municipal.Estas reuniões servem também para colocar ao executivo municipal assuntos de índole diversa.
Vítor Antunes

Marchas Populares

Pelo segundo ano consecutivo a Quinta do Conde apresentou duas marchas populares, uma constituída no Centro Comunitário e outra na Associação para o Desenvolvimento. Ambas as marchas registaram evolução no capítulo técnico e apresentaram coreografias agradáveis. Outro facto animador foi o número de membros que a Marcha do Centro Comunitário apresentou. Em reconhecimento ao trabalho apresentado ambas as marchas foram convidadas pela Vereadora Felícia Costa para desfilar em Sesimbra dia 30, convite aceite por ambas e entendido como um desafio.
Vítor Antunes

Santos Populares na Quinta do Conde

Decorrem junto ao Mercado Municipal da Quinta do Conde, pelo terceiro ano consecutivo, os festejos dos Santos Populares, promovidos pelo movimento associativo local com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra, de quem partiu a sugestão para a congregação de esforços no sentido duma realização conjunta com vista a rentabilizar o trabalho e os meios de cada um na sua própria sede, apenas para os frequentadores dos seus espaços. A aposta revelou-se um êxito e este ano estão representadas dez associações:
União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde;
Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2;
Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra;
Centro Comunitário da Quinta do Conde;
Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde;
Agrupamento 718 – C.N.E. Corpo Nacional de Escutas;
Grupo Coral A Voz do Alentejo na Quinta do Conde
Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra;
Associação de Escoteiros de Portugal – Grupo 232 da Quinta do Conde
GRES Batuque do Conde.

O programa de animação prevê o seguinte:

Dia 19 sex 21h
Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra
Baile com Ricardo Novomar
Org.: Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra

Dia 20 sáb 21h
Entrega de Prémios do 1.º Concurso de Quadras Populares de Sesimbra
Animação com o Agrupamento 718 - Corpo Nacional de Escutas
Org.: Agrupamento 718 – Corpo Nacional de Escutas

Dia 21 dom 21h
Espectáculo de Hip-hop
Grupo Ecos
Grupo Musical Improviso
Org.: Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2

Dia 22 seg 21h
Banda TMT
Org.: Associação de Escoteiros de Portugal – Grupo 232 da Quinta do Conde

Dia 23 ter 21h
Espectáculo Tânia e Daniela
Música popular portuguesa
Org.: União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde

Dia 24 qua 21h
Grupo Musical Convergência
Org.: Grupo Coral A Voz do Alentejo

Dia 25 qua 21.30h
O Salgadinho
Música popular portuguesa
Org.: GRES Batuque do Conde

Dia 26 sex 21h
Espectáculo de Hip-Hop
Marchas Populares do Centro Comunitário da Quinta do Conde e da Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde
Baile com Carla Carapeto
Org.: Centro Comunitário da Quinta do Conde e Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde

Dia 27 sáb 20.30h
Festival de Folclore com: Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra; Rancho Folclórico e Recreativo de Godim; Rancho Folclórico Casa do Povo de Vila Nova de Mil Fontes; Rancho Folclórico Casa do Povo de Alcoentre; Grupo de Danças e Cantares dos Redondos;
Org.: Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra

Dia 28 dom 21h
Música Popular Portuguesa
Org.: Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde

Marchas Populares

Marcha do Centro Comunitário da Quinta do Conde
Tema: A Família Centro Comunitário
Letra: Carla Carapeto
Música: Francisco Valério

Marcha da Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde
Tema: A Água
Letra: João Ferreira

Vítor Antunes

2º GRANDE PREMIO DA QUINTA DO CONDE

Classificação dos 50 primeiros no 2º GRANDE PREMIO DA QUINTA DO CONDE, disputado dia 11 de Junho de 2009, prova organizada pela Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde e Câmara Municipal de Sesimbra (Por ordem: classificação, nome, idade, clube e tempo).
1.º ALBERTO CHAIÇA 35 GDR CONFORLIMPA 27:59
2.º RIAD MOHAMED 34 OLIMPICO C LAGOS 28:45
3.º BRUNO FRAGA 32 GDR REBOLEIRA 29:44
4.º EL ASSANE ABDANOUR 27 OLIMPICO C LAGOS 30:03
5.º JOAO VIEIRA 28 GDR REBOLEIRA 30:10
6.º LUIS ALLEN 39 C BENFICA AGUALVA 30:17
7.º JOEL MARTINS 31 CUA BENAVENTENSE 30:20
8.º PEDRO PESSOA 43 C R PRAIA SALEMA 30:33
9.º MARIO PEDRO 33 CCR ALTO MOINHO 30:58
10.º HAMID HAKIM 26 CUA BENAVENTENSE 31:46
11.º ALEXANDRE SOARES 47 CCR ALTO MOINHO 31:48
12.º ALEXANDRE CANAL 42 CCR ALTO MOINHO 31:54
13.º JOAO CARDOSO 47 BOLOTAOBRA 32:28
14.º PAULO GUIMARAES 31 BOLOTAOBRA 32:57
15.º JOSE GIL 51 GDU CAXIENSES 32:57
16.º AMILCAR DUARTE 50 SPORTING C P 33:05
17.º SILVESTRE GOMES 54 VRC CARPINTARIA 33:06
18.º RUI INFANTE 38 C PRAÇAS ARMADA 33:15
19.º JOSE QUARESMA 41 SUC 33:18
20.º JOAO VIDIGAL 20 MGBOSS 33:37
21.º FERNANDO J SANTOS 44 INDIVIDUAL 33:41
22.º FERNANDO CLAUDINO 40 CCD O ALVITEJO 33:50
23.º MARIO GUERREIRO 46 CF OS AVISENSES 34:00
24.º PEDRO GIL 36 INDIVIDUAL 34:10
25.º EDGAR GEADA 45 AC PORTO SALVO 34:14
26.º ANTONIO CARRILHO 45 INDIVIDUAL 34:17
27.º TIAGO LUIS 22 VRC CARPINTARIA 34:20
28.º CARLOS SAIAS 29 VRC CARPINTARIA 34:21
29.ª VERA NUNES 29 SL BENFICA 34:22
30.ª BEATRIZ CUNHA 29 CA PATAMEIRAS 34:44
31.º ANTONIO SARAIVA 56 VRC CARPINTARI 34:46
32.º ORLANDO CORREIA 38 INDIVIDUAL 35:01
33.º CARLOS MENDES 43 C BENFICA AGUALVA 35:02
34.º FABIO FERREIRA 18 INDIVIDUAL 35:05
35.º VITOR ALVES 43 BOLOTAOBRA 35:16
36.º VIRGILIO GONÇALVES 38 VRC CARPINTARIA 35:22
37.º LUIS DUARTE 36 CD ASAS MILENIUM 35:22
38.º JOEL JACINTO 32 MGBOSS 35:38
39.º PAULO BENAVENTE 29 PRNDURAS TORRE 35:58
40.º JOSE LOURENÇO 57 AA LEBRES SADO 36:21
41.º ANTONIO S DIAS 49 VALEJAS AC 36:22
42.º PAULO GONÇALVES 37 C PRAÇAS ARMADA 36:25
43.º MARCO MENDES 34 C PRAÇAS ARMADA 36:27
44.º JOSE C SOUSA 37 AA LEBRES SADO 36:34
45.º ADOLFO LOUREIRO 57 C PRAÇAS ARMADA 36:43
46.º JOSE LANÇA 56 CCR ALTO MOINHO 36:48
47.º LUCILIA SOARES 29 SL BENFICA 37:03
48.º IVO FERREIRA 19 INDIVIDUAL 37:04
49.º PAULO LOPES 40 BOLOTAOBRA 37:08
50.º VITOR CANDEIAS 35 BOLOTAOBRA 37:12

Centro de Saúde: Valeu a pena lutar!


A Comissão de Utentes da Saúde da Quinta do Conde tornou hoje público o comunicado que a seguir se transcreve, através do qual é desconvocada a concentração prevista para dia 20 de Junho. Recordamos que a concentração (a quarta depois das realizadas em Março, Abril e Maio), visava: "a imediata construção do Centro de Saúde da Quinta do Conde; o reforço do número de médicos; a definição do perfil do Hospital Seixal Sesimbra; e a regulamentação da Lei 44/2005."

O início da construção do Centro de Saúde; a publicação do Despacho 13695/2009 (que
define o perfil do Hospital Seixal Sesimbra); a publicação da Portaria 535/2009 (que
regula a Lei das associações de defesa dos utentes de saúde); e notórias diligências para
inverter o rumo da redução de médicos na Extensão de Saúde da Quinta do Conde
evidenciam que a luta dos quintacondenses produziu resultados.

Os quintacondenses estão de parabéns!

No que concerne ao quadro de pessoal clínico da Extensão de Saúde da Quinta do
Conde, informou-nos o Director dos Centros de Saúde de Seixal e Sesimbra que
actualmente ele é composto pelos seguintes médicos: Vítor Vieira, Fernanda Soares, Ana
Paula Feliz (cuja continuidade estava em causa) Delfina Ribeiro (que substitui a Dra.
Anabela Duarte) e Luís Fidalgo (que preenche a vaga da Dra. Margarida Reis). Não
obstante se constatar que há apenas 5 médicos, e que a Extensão regista 20 mil utentes
inscritos, consideram-se positivos os esforços desenvolvidos nas últimas semanas.


De acordo com o Director dos Centros de Saúde de Seixal e Sesimbra está em
perspectiva a formação duma USF (Unidade de Saúde Familiar) na Quinta do Conde
abrangendo cerca de 9 mil utentes. Diz o mesmo responsável que ficarão fora da USF
cerca de 10 mil utentes inscritos, e que para estes .terá de ser encontrada uma solução..
A Comissão de Utentes encara estes processos com apreensão e reserva. Constatamos
que a actual situação é dramática e que algo tem de ser feito já. Contudo, não obstante
reconhecer-mos o empenho dos responsáveis, cremos não ser este o caminho mais
adequado. Para aprofundar a troca de informação está marcada uma reunião da Comissão
de Utentes com o Director dos Centros de Saúde de Seixal e Sesimbra dia 19 de Junho,
às 16h00.


O perfil do Hospital Seixal Sesimbra agora tornado público está longe dos anseios dos
utentes. Embora seja dotado com Serviço de Urgência Básica, não está garantido que
tenha camas para .agudos., uma lacuna incompreensível, que as camas para cuidados
continuados não colmatam. Estaremos atentos, seremos interventores e daremos mais
notícias quando as possuirmos.


A publicação da Portaria 535/2009 estabelece, finalmente, as condições para o
reconhecimento das comissões de utentes (que pouco divergem daquilo que
apresentámos em 13 de Janeiro de 2006). Todavia, a Comissão de Utentes apresentou
novo pedido dia 9 de Junho, desta vez respeitando escrupulosamente a Portaria 535/2009
e a Lei 44/2005. Esta era a última das quatro exigências contidas nas moções aprovadas
nas concentrações de Março, Abril e Maio e enviadas às diversas entidades.


A acção e empenho agora observados nas estruturas do Ministério da Saúde justificam a
desconvocação da concentração marcada para dia 20 de Junho. A Comissão de Utentes
está atenta à evolução dos processos e age em conformidade a cada momento.
Quinta do Conde, 16 de Junho de 2009.

A Comissão de Utentes

Quão efémera é a nossa passagem…

Cerca de 500 metros a nascente da EN 378, na transição do vale da Apostiça para o vale de Brava de Baixo havia uma azenha que já poucos indícios apresenta daquilo que foi. Há cerca duma década o autor destas linhas deu-se ao trabalho de ceifar as silvas que envolviam o edifício e obteve fotos que atestam as suas características. Hoje isso é mais difícil, a avaliar pela foto mais recente (obtida dia 13 de Junho).

COURELAS DA BRAVA
Courelas da Brava é o nome do lugar mais ocidental da freguesia da Quinta do Conde, o primeiro núcleo que se encontra quando alguém se dirige da sede do concelho para esta freguesia.
Quanto à designação, importa salientar que existe um conjunto de topónimos próximos do local em análise, associados à palavra “Brava”. Ribeira da Brava, Moinho da Brava, Fonte da Brava e Brava de Baixo são designações que se podem encontrar em cartas geográficas do início do século passado. Por outro lado, o parcelamento da propriedade em quintas com pouco mais de cinco mil metros - as tais courelas – deve ter completado, com lógica diga-se, o nome Courelas da Brava. O lugar, configura um rectângulo com pouco mais de 60 hectares onde foram abertas duas ruas no sentido de norte para sul e cinco perpendiculares a estas, à margem das quais se demarcaram, em 1968, 105 quintinhas.
É algo disperso, porque nem todas as quintinhas têm construção e poucas foram subdivididas. Os amplos e rectilíneos arruamentos são outra característica deste lugar, que no início do século passado pertencia a José Vicente de Oliveira e ao contrário das propriedades envolventes nunca pertenceu à família Almeida Lima. Os testemunhos que ainda restam do período anterior à delimitação em quintinhas são um poço, provavelmente construído em 1930, porque é essa a data que ostenta numa pedra do muro de vedação e os vestígios de carvão, que ali se produziu intensamente, há já algumas dezenas de anos. As Courelas da Brava “andaram nas bocas do mundo” quando, durante a discussão pública do Plano Director Municipal de Sesimbra, os residentes e proprietários de quintinhas manifestaram generalizada discordância à intenção de destinar a área para indústria não poluente. Existem hoje nas Courelas da Brava uma fábrica de balcões frigoríficos e algumas pequenas explorações no ramo do comércio, indústria e serviços. O segundo posto de abastecimento de combustíveis da freguesia da Quinta do Conde foi aqui instalado em 1993. Após a publicação do Plano de Urbanização que abrange Courelas da Brava, e com a delimitação da zona como área urbana de génese ilegal, estavam reunidas as condições para a eleição da respectiva Comissão de Administração. Uma primeira fracassou, alegadamente por falta de acompanhamento técnico da autarquia e, após redelimitação das áreas das AUGI, o processo foi retomado em 2006, desta vez com melhores resultados.
Vítor Antunes

ADQC elegeu corpos sociais

Realizaram-se dia 29 de Maio as eleições para os corpos sociais da ADQC - Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde. Concorreu apenas uma lista que recolheu 28 dos 33 votos expressos. Houve 2 votos em branco e 3 nulos. A cerimónia de posse decorreu dia 4 de Junho e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, da vice-presidente e do vereador titular do Pelouro do Desporto.
Os membros empossados são os seguintes:
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Vítor Ribeiro Antunes
Vice-presidente: António Barbas Pires
Secretário: Joaquim Rosa Borges Fragoso
Secretário: Raul Camilo Alves Feio
Suplente: Cláudio Samuel Gonçalves Tavares

DIRECÇÃO
Presidente: Joaquim António Trindade Tavares
Vice-presidente: Afonso Manuel do Carmo da Rocha Esteves
Secretária: Catarina Luísa Manita e Sousa
Tesoureiro: Maria dos Santos Rijo e Silva
Vogal: Gracinda de Fátima T. Gonçalves Tavares
Vogal: Francisco Esteves Antunes
Vogal: Bruno Miguel Correia Figueiredo
Suplente: Luís Filipe Gradiz Duarte

CONSELHO FISCAL
Presidente: João Favinha Doidinho
Secretário: Maria Helena dos Santos Cancela Cordeiro
Relator: António José Figueiredo Cardoso
Suplente: Carla Cristina Correia Mosca Antunes

Atletismo da Quinta do Conde

Alberto Chaiça foi o vencedor do 2.º Grande Prémio de Atletismo da Quinta do Conde, prova que se disputou esta quinta-feira 11 de Junho. Para percorrer as quase duas léguas do percurso o atleta da Conforlimpa gastou 27 minutos e 59 segundos. Classificou-se a seguir o marroquino Riad Mohamed (Olímpico de Lagos), que chegou 46 segundos depois, e em terceiro Bruno Fraga (Reboleira), com 29’44”. No escalão feminino Vera Nunes (Benfica) venceu com o tempo de 34’22”. Esta prova foi uma organização conjunta da Câmara Municipal de Sesimbra e Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde. Atente-se que Alberto Chaiça agora com 35 anos, foi quarto na maratona dos Mundiais de 2003 (Paris) e oitavo na Maratona dos Jogos Olímpicos de 2004 (Atenas).
Vítor Antunes

NÓ DESNIVELADO DA QUINTA DO CONDE

As obras de construção do Nó desnivelado da Quinta do Conde continuam a bom ritmo e até já se prevê o seu fim… A abertura ao trânsito da passagem inferior, que ocorreu dia 5 de Junho, apenas num sentido, durou só o tempo suficiente para permitir o asfaltamento da rotunda. Por outro lado, começarão em breve os trabalhos de execução da rotunda junto ao Parque da Vila, uma modificação que beneficiará a generalidade dos quintacondenses, reivindicada junto do instituto Estradas de Portugal pela Câmara Municipal. Recorde-se contudo que na Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde esta obra não recolheu o apoio da bancada do PS!!!
Vítor Antunes

NÓ DESNIVELADO DA QUINTA DO CONDE

Abriu hoje ao trânsito automóvel a passagem desnivelada da EN 10 na Quinta do Conde. Embora ainda falte muito para a conclusão da obra, pode falar-se em dia histórico este 5 de Junho.
Uma retrospectiva ao que foi dito e escrito sobre este tema - o Cruzamento da EN 10 com a Avenida Principal da Quinta do Conde, conclui que raramente foram cordiais as relações entre a Quinta do Conde (moradores individualmente ou os seus representantes eleitos) e a antiga Junta Autónoma de Estradas, hoje EP - Estradas de Portugal. A construção de moradias na faixa de protecção à EN 10; A construção do depósito de abastecimento de combustíveis junto ao Restaurante, sem o aval prévio daquele organismo; A colocação de barreiras de protecção à EN 10, na zona do Conde 1; A resolução do problema do cruzamento da EN 10 com a avenida Principal, foram, entre outros, alguns problemas que evidenciaram esse estado sempre lactente de desconfiança e quezília.
O aumento do fluxo de trânsito na Estrada Nacional 10, o seu traçado e o estado do pavimento, a juntar aos múltiplos acessos da Quinta do Conde a essa via, fazia aumentar o número e a gravidade dos acidentes rodoviários registados, próximo da Quinta do Conde. Em 1982, foram colocadas algumas placas avisadoras dessa sinistralidade, foram executadas as bermas e repavimentada a estrada mas os acidentes continuaram.
Local particularmente propício a essas ocorrências era o cruzamento com a Avenida Principal. Em de Junho de 1981, Júlio dos Santos Silva foi mais uma vítima de acidente naquele local. O facto de ser um jovem com 21 anos, que havia casado poucas semanas antes e ter ficado paraplégico, despertou algumas consciências para a perigosidade do local em particular, e do troço da EN 10 em geral. Ainda assim, com o decorrer dos anos o tráfego foi crescendo e, naturalmente, os acidentes também. Em Junho de 1991, durante uma visita do então Primeiro-Ministro Cavaco Silva à Quinta do Conde, o problema foi-lhe colocado e respondeu com a promessa de empenhamento. Em Outubro desse ano, mais um acidente mortal, o quinto em dois anos: Uma jovem com 24 anos, falecia sob o rodado de um camião e a população indignada, cortou o trânsito, exigiu segurança e ameaçou com acções mais drásticas caso não fossem tomadas medidas.
Executaram-se, então, algumas obras de carácter provisório, que reduziram os riscos de acidente, enquanto a solução mais duradoira, ficou a aguardar a elaboração do projecto, a respectiva aprovação e a dotação financeira. Tudo somado foram quase quatro anos de espera, um número indeterminado de acidentes e, pelo menos mais dois mortos. Só em Março de 1995, começaram a piscar os semáforos que passaram a disciplinar o trânsito naquele local. Um cruzamento desnivelado parecia ser a melhor decisão, porém, a Junta Autónoma de Estradas, entidade financiadora da obra, entendeu à época ser demasiado cara essa opção. Por outro lado, a excessiva partidarização do assunto na Quinta do Conde enfraqueceu, a defesa do projecto de cruzamento desnivelado.
Vale a pena recordar, porque estamos a falar da Estrada Nacional 10, onde em 1988 a Junta Autónoma de Estradas iniciou a colocação de barreiras metálicas de protecção àquela via na zona do Conde 1, porém, a revolta dos proprietários de estabelecimentos comerciais ali sedeados impediu a concretização total da intenção. Quantos acidentes, e quantas mortes, terão relação directa com a ausência daquelas protecções? Obviamente, esta é uma pergunta sem resposta.
Vítor Antunes

Comunicado da Comissão de Utentes da Saúde

Centro de Saúde já começou!
Com o abate dos pinheiros que povoavam o terreno destinado à construção do Centro de Saúde pode considerar-se que a obra começou. Episódio básico no caminho para a prestação com dignidade dos cuidados primários de saúde a que temos direito. É claro que o início desta obra resulta da longa, mas justa luta dos quintacondenses, com destaque para as concentrações realizadas nos meses de Março, Abril e Maio.
Foi publicada a portaria que regulamenta a Lei n.º 44/2005, lei que estabelece os direitos de participação e de intervenção das associações de defesa dos utentes de saúde junto da administração central, regional e local. Esta era outra reivindicação da Comissão de Utentes da Saúde da Quinta do Conde. Não nos cansámos de denunciar o incumprimento da lei por parte do Ministério da Saúde, insistência que agora produziu resultados. Não obstante ter-mos apresentado em 13 de Janeiro de 2006 o pedido de “reconhecimento do âmbito e da representatividade” vamos, nos moldes agora estabelecidos, renovar o requerimento. A velha reivindicação de “mais médicos” mantém-se, e com razões acrescidas, dada a redução de efectivos já verificada este ano, e a séria possibilidade de em Julho o problema se agravar substancialmente. A Comissão de Utentes aproveita para saudar uma iniciativa individual de recolha de 872 assinaturas pela continuidade duma médica, diligência que apoiamos, também ela reveladora do grau de descontentamento que sobre esta matéria grassa na Quinta do Conde.
A definição do perfil do Hospital Seixal Sesimbra não nos deixa indiferentes. Depois da expectativa duma alternativa ao sobrelotado Hospital Garcia de Orta surgem indícios da intenção de construir uma unidade sem urgências nem internamentos. Sublinhamos: os quintacondenses já imaginaram um Hospital sem urgências nem internamentos? Decerto não! Isso seria tudo menos um hospital. Unidade ambulatória? Isso não, obrigado! Queremos um hospital.
E nesta matéria registamos, também com preocupação, que o Governo subverteu a ordem de prioridades que havia estabelecido ao abrir concurso público para duas unidades colocadas atrás do Hospital Seixal Sesimbra, arrastando por outro lado a definição do perfil desta Unidade.
Consequentemente, tal como ficou definido na última concentração, a Comissão de Utentes da Saúde apela aos quintacondenses para que participem na concentração de sábado, 20 de Junho, às 10h30, no local previsto para o Centro de Saúde, junto ao Mercado Municipal.
Sábado, dia 20 de Junho, às 10h30, vamos exigir o que nos é devido:
· Mais médicos e enfermeiros
· Um hospital para Seixal e Sesimbra
Quinta do Conde, 3 de Junho de 2009.
A Comissão de Utentes

Animação da Feira Festa

Durante 10 dias, precisamente de 5 a 14 de Junho, a Quinta do Conde vai estar em festa. É a Feira Festa da Quinta do Conde. O programa prevê a seguinte animação:
Sexta-Feira dia 5:
* Sabor Cubano
Sábado, dia 6:
* Flor de Lis
* Bonga
Domingo, dia 7:
* Trio Odemira
* Banda “O Rebanho”
Segunda-Feira, dia 8: Folclore
* Grupo Etnog. Danças e Cantares da Região de Sesimbra
* Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra
* Grupo Musical ECOS
* Grupo Coral A Voz do Alentejo na Quinta do Conde;
* Micaela
Terça-Feira, dia 9:
* Espaço Oriental
* Hip-Hop
Quarta-Feira, dia 10:
* Danças de Salão
* Grupo Musical Renascer
* Noite de Fados;
Quinta-Feira, dia 11: Noite de Rock
* Rysko
* Português Sem Filtro
Sexta-Feira, dia 12:
* Conjunto 6 Latinos
* Alex
Sábado, dia 13:
* Serafim
* Malta da Parakuka”
Domingo, dia 14:
* Vitorino
* Fogo de artifício
Vítor Antunes


A Quinta do Conde e o folclore


Os pioneiros que nos anos setenta e início da década de oitenta demandaram a Quinta do Conde tinham as proveniências mais díspares: Uns vinham do interior do nosso país; outros das cinturas industriais; e outros ainda, a terminar experiências na área da emigração.
Não conheciam os vizinhos que o acaso lhes colocou ao lado, mas vinham cheios de vontade de fazer coisas: A habitação própria em primeiro lugar e os equipamentos colectivos logo a seguir. Recorde-se a construção de colectividades, escolas, a participação nas opções urbanísticas, etc.
Quanto às actividades recreativas, culturais e desportivas em que se envolveram, o folclore, pelo que deu para o enraizamento e socialização dos quintacondenses deve ser destacado.
A primeira experiência folclórica de que há notícia ocorreu em 1983, nos extintos Leonenses, com a criação do Rancho Folclórico Infantil “Estrelinhas dos Leonenses”. O grupo actuou em vários locais durante mais de um ano e, a seguir extinguiu-se, antes da constituição do prometido rancho adulto. Este surgiu, com alguma surpresa na Igreja de Nossa Senhora da Esperança. Este transformou-se, poucos meses depois, em três grupos folclóricos na Quinta do Conde, correspondentes às sensibilidades existentes e que foram o Grupo Folclórico da Freguesia da Quinta do Conde, o Rancho Folclórico da Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde e o Rancho Folclórico Regional da Quinta do Conde, este posteriormente designado por Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra. O Grupo Folclórico da Freguesia da Quinta do Conde suspendeu a actividade em 1991 e no seu lugar surgiu, em Outubro de 1993, o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra. Este e o Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra continuam activos. O Rancho Folclórico da Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde extinguiu-se em 2002.Noutra vertente do folclore, a do canto coral, foi constituído em 1996 o Grupo Coral A Voz do Alentejo na Quinta do Conde e deste modo preenchida uma lacuna, dada a forte predominância alentejana dos pioneiros.
Vítor Antunes

Parque da Vila

O Parque da Vila foi inaugurado dia 1 de Junho de 2008 e, não obstante a enorme adesão das pessoas à festa da inauguração, constituiu surpresa para muitos o elevado índice de ocupação que o recinto registou desde então.
Como nota negativa, porque prejudicou todos, a destruição intencional e malévola dos resistentes pontos de luz que brotavam da relva.
A construção de um bar de apoio com instalações sanitárias disponíveis para os frequentadores do espaço e o prolongamento do parque para norte, acrescentando-lhe a vertente radical devem passar sem mais delongas do projecto à execução.
Vítor Antunes