A metamorfose que a Quinta do Conde comportou nas últimas quatro décadas começou naquilo que passou a ser depois o Restaurante da Quinta do Conde. António Xavier de Lima, ao mesmo tempo que abatia pinheiros e rasgava ruas, procedeu à recuperação dum celeiro que existia no lado poente da E.N.10, adaptando-o a restaurante.
E foi lá, no Restaurante da Quinta do Conde, que em 28 de Novembro de 1970, Xavier de Lima ofereceu o almoço e o jantar aos participantes no “X Encontro da Imprensa Não Diária” e a alguns amigos entre os quais se destacam o Cônsul da Venezuela e Duarte Benavente, que tinha acabado de ser demitido de Presidente da Câmara de Palmela. Aliás, todo o dia foi dedicado a visitas aos loteamentos de António Xavier de Lima. Foi também nesse dia anunciado um prémio jornalístico para os trabalhos que melhor descrevessem os loteamentos de António Xavier de Lima. Assinale-se a propósito que o 1º prémio coube a dois jornais: “Correio do Vouga”, de Aveiro e “O Comércio de Guimarães”.
Em 1971, Joaquim da Costa Mata era emigrante na Alemanha e, durante as férias foi-lhe sugerido adquirir o Restaurante da Quinta do Conde, o que fez poucos dias depois.
Havia, nessa data, alguns obstáculos de ordem burocrática que António Xavier de Lima resolveria durante os três meses que o emigrante necessitava para organizar a sua transferência para Portugal. Mas, quando cá chegou, diz Joaquim Mata, “estava tudo na mesma”. Mesmo assim abriu o restaurante e a clientela foi-se consolidando. A par de alguns pratos conhecidos, a casa era referenciada pela carta de vinhos, como sendo a melhor da região. A imprensa, nas referências que fez ao estabelecimento, não poupou elogios.
O pior era a corrente eléctrica que continuava provisória e as fossas, insuficientes. Xavier de Lima demorou muito tempo a resolver estes problemas e Joaquim Mata cansou-se de esperar e cansou-se das falhas de electricidade que lhe deixavam o estabelecimento às escuras em momentos menos próprios.
Decorridos menos de dois anos, vendeu o restaurante. Mas, nem tudo foram más recordações. Um sentimento que se nota quando fala da criação do emblema para o restaurante ou do filho, Nuno Miguel, que lá nasceu a 23 de Julho de 1973. Manuel José Dias Marinho e o sogro, Manuel da Costa Rocha, tornaram-se em Agosto de 1973, os novos proprietários do Restaurante, que adquiriram por cerca de três mil e duzentos contos.O Restaurante da Quinta do Conde foi uma referência da localidade. Era lá que no início do povoamento, o carteiro deixava a correspondência e onde cada um a procurava. Passaram por lá vários chefes de governo e muitos dirigentes políticos nacionais. Realizou-se lá um jantar de apoio à candidatura presidencial de Salgado Zenha que contou com a presença de Vasco Gonçalves. Mário Soares também lá almoçou quando procedeu à inauguração da sede do Partido Socialista na Quinta do Conde. E em Junho de 1991, foi Cavaco Silva que escolheu o local para proceder à assinatura de um protocolo de cooperação com a Câmara Municipal de Sesimbra, com vista à recuperação urbanística da Quinta do Conde.
E foi lá, no Restaurante da Quinta do Conde, que em 28 de Novembro de 1970, Xavier de Lima ofereceu o almoço e o jantar aos participantes no “X Encontro da Imprensa Não Diária” e a alguns amigos entre os quais se destacam o Cônsul da Venezuela e Duarte Benavente, que tinha acabado de ser demitido de Presidente da Câmara de Palmela. Aliás, todo o dia foi dedicado a visitas aos loteamentos de António Xavier de Lima. Foi também nesse dia anunciado um prémio jornalístico para os trabalhos que melhor descrevessem os loteamentos de António Xavier de Lima. Assinale-se a propósito que o 1º prémio coube a dois jornais: “Correio do Vouga”, de Aveiro e “O Comércio de Guimarães”.
Em 1971, Joaquim da Costa Mata era emigrante na Alemanha e, durante as férias foi-lhe sugerido adquirir o Restaurante da Quinta do Conde, o que fez poucos dias depois.
Havia, nessa data, alguns obstáculos de ordem burocrática que António Xavier de Lima resolveria durante os três meses que o emigrante necessitava para organizar a sua transferência para Portugal. Mas, quando cá chegou, diz Joaquim Mata, “estava tudo na mesma”. Mesmo assim abriu o restaurante e a clientela foi-se consolidando. A par de alguns pratos conhecidos, a casa era referenciada pela carta de vinhos, como sendo a melhor da região. A imprensa, nas referências que fez ao estabelecimento, não poupou elogios.
O pior era a corrente eléctrica que continuava provisória e as fossas, insuficientes. Xavier de Lima demorou muito tempo a resolver estes problemas e Joaquim Mata cansou-se de esperar e cansou-se das falhas de electricidade que lhe deixavam o estabelecimento às escuras em momentos menos próprios.
Decorridos menos de dois anos, vendeu o restaurante. Mas, nem tudo foram más recordações. Um sentimento que se nota quando fala da criação do emblema para o restaurante ou do filho, Nuno Miguel, que lá nasceu a 23 de Julho de 1973. Manuel José Dias Marinho e o sogro, Manuel da Costa Rocha, tornaram-se em Agosto de 1973, os novos proprietários do Restaurante, que adquiriram por cerca de três mil e duzentos contos.O Restaurante da Quinta do Conde foi uma referência da localidade. Era lá que no início do povoamento, o carteiro deixava a correspondência e onde cada um a procurava. Passaram por lá vários chefes de governo e muitos dirigentes políticos nacionais. Realizou-se lá um jantar de apoio à candidatura presidencial de Salgado Zenha que contou com a presença de Vasco Gonçalves. Mário Soares também lá almoçou quando procedeu à inauguração da sede do Partido Socialista na Quinta do Conde. E em Junho de 1991, foi Cavaco Silva que escolheu o local para proceder à assinatura de um protocolo de cooperação com a Câmara Municipal de Sesimbra, com vista à recuperação urbanística da Quinta do Conde.
Vítor Antunes
0 comentários:
Enviar um comentário